Frases para pensar


No dia em que eu temer, hei de confiar em ti. Salmos 56:3

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

2011 está chegando

Ainda ele não tinha feito a terra, nem os campos, nem o princípio do pó do mundo.
Quando ele preparava os céus, aí estava eu, quando traçava o horizonte sobre a face do abismo (Pv. 8.26-27)

Na chegada deste novo ano minha reflexão é sobre a sabedoria. O Provérbio de Salomão nos indica que mesmo antes que Deus houvesse criado os céus, a Sabedoria estava com ele.

O segundo verso fala do horizonte, algo que mexe com a cabeça das pessoas em viradas de ano. Todo mundo gosta de olhar para o horizonte, para frente, quer deixar para trás as coisas antigas e começar novas.
Os terapeutas orientam para jogar coisas fora, arrumar armários, gavetas e papéis. São excelentes orientações, sem dúvida. Devemos olhar mesmo para o horizonte.

Mas o texto em Provérbios nos deixa um alerta: busquemos neste novo ano um olhar repleto de sabedoria em nossas atitudes. Que em cada ação nossa e em nossos relacionamentos sejamos cheios de saber, vindo do Espírito.

Deus abençoe a vocês leitores, com sabedoria, e Graça e Paz, sempre.


terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Gálatas e a insensatez evangélica

O capítulo 3 de Gálatas coloca em oposição duas verdades: fé ou obediência à Lei. O objetivo é questionar sobre como se chega ao coração de Deus. Através da obediência aos preceitos da lei ou através da fé amorosa.



Paulo afirma ser insensatez pensar que é possível agradar a Deus porque obedecemos a Lei. Relembra Abraão, o pai da fé, para afirmar que seu crédito diante de Deus (3. 6), está ligado diretamente à sua atitude de fé.
Aproveita para afirmar que é atitude carnal confiar em sua própria capacidade (de obedecer à Lei) para obter a salvação e aproximar-se de Deus. Quem é seguidor do caminho de Abraão vive pela fé, nunca por aspectos legalistas de mérito próprio.

No v. 10 ele choca seus leitores afirmando: quem tenta agradar a Deus por força própria, tentando mostrar quão "judeu" (ou legalista) é, está debaixo de maldição. Não consegue confiar naquele que se tornou maldição por nós, Cristo e vive tentando algo mais para alcançar o amor do Pai.

Quem são estes hoje em dia? São os que tentam trazer de volta ritos e formas que tiveram tempo e lugar, mas que perderam a força quando Jesus bradou: Está consumado.
Festas judaicas; primícias de ofertas; celebração do calendário judaico; dízimos duplicados, triplicados e ofertados na Arca da Aliança. Confesso: já me envolvi com estas coisas. Arrependo-me delas. Um peso terrível sobre os irmãos, levando-os a crer que não praticar tais atos os amaldiçoa.

Quando a verdade é oposta: a prática é que gera maldição.

A insensatez evangélica se reproduz nas mais variadas denominações. Até mesmo algumas igrejas históricas começam a se render ao apelo das celebrações judaicas como forma de obter mais de Deus. Cansei disso.

Espero ajudar você a se cansar também. Graça e paz, sempre. E Gálatas no povo legalista. 

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Ternura - Um conto irônico de Natal

Minha mensagem de Natal é um conto breve que escrevi há três anos. Fala sobre a ternura perdida. Algo atual e que incomoda muito nestes dias tão sem Cristo em que vivemos. Espero que você recupere um pouco de sua alegria porque o menino nasceu e nos foi entregue para nossa salvação.

Feliz Natal. E ternura em sua vida. Graça e paz, sempre.

TERNURA


A chuva corria veloz do lado de fora. As pessoas apressadas empurravam-se em busca da melhor posição. Todos pareciam viver da urgência do ultimo suspiro. Corre daqui e dali e compras, múltiplas, algumas sem sentido, outras sem desejo. Mas é preciso comprar.
Afinal é Natal, tempo de refazer o estoque de itens na cozinha que só comemos uma vez ao ano e que muitas vezes nos encantam apenas pelo exotismo, ou porque possuem a falsa e densa impressão de nos lançar a um mundo a que não pertencemos.
Eu falo e observo essas coisas, mas sei que estou aqui no supermercado pelo mesmo motivo, comprar isso e aquilo, tender e peru, não pode ser só o tender? Não, tem que ser os dois porque afinal de contas é Natal. Mas e o menino Jesus, onde eu coloco no presépio? Esquece o menino Jesus, mas não esquece o tender, de bolinha, daquela marca melhor, não me chega aqui com porcaria.
Todo ano a mesma ladainha e o mesmo furor consumista, e o décimo terceiro nem chega ao final do duodécimo mês. Fiquei ali parado, enquanto a chuva encarregava-se de enlouquecer os clientes do supermercado.
Estava esperando inspiração para enfrentar a correria dentro do mercado. Pega e pesa, coloca no carrinho, pega de novo, escuta gritar a promoção e volta pra pesar de novo porque agora barateou. Uma loucura que depois de tantos anos sendo repetida já me causava fastio.
Ou será que me enlouquecia ainda mais? Ou o fastio tornara-se loucura e ao mesmo tempo me sentia na verdade viciado por tudo aquilo?  Lembrei dos natais infantis, a árvore de minha mãe e a expectativa doce por presentes de minha avó. Lembro do natal em que esperei ansiosamente pela possibilidade de ganhar um jogo de futebol de botões, já que meu primo recebera esse presente em seu aniversário. Não sei por que minha avó resolveu presentear-me com uma muda de roupa. Eu queria muito o jogo de botões, todos os meninos da rua já possuíam os seus. E me vi naquele Natal com uma muda de roupas, era assim que falavam, muda de roupa. Acho que significava que deveríamos mudar de roupa.
Nem sei por que me lembrava dessas coisas. Lembrei do ano em que herdei a bicicleta usada de meu primo mais velho; do esforço envergonhado para meus amigos nunca saberem. Parece que o Natal tem esse efeito em nós, reminiscências, contemplação. Ou será que o problema é só comigo? Lembrei da lista de compras em meu bolso. Do tender, do refrigerante, do espumante e da cerveja do meu cunhado.  Do I-Pod comprado para um dos filhos. O MP4 para o outro. E eu nem mesmo entendi direito para o que serviam tantos aparatos que nunca poderiam ser dos mais simples, sempre das marcas mais caras. Muito sinceramente a lembrança não tinha nada de saudosismo, apenas servia para mostrar que os tempos haviam mudado.
Na verdade nem sei se ainda consigo ser saudosista. Minha avó falava de doçura, ternura nas noites de Natal. Acho que noites natalinas hoje não sustentam a ternura no coração de alguém. Carrinho simples, caminhões, postos de gasolina de mentirinha, arma de polícia, agora politicamente incorreta, ou a sonhada bicicleta, até mesmo uma bola nova de futebol. O certo é que havia expectativa.
Hoje em dia, fiquei pensando, existe exigência. Vivemos o tempo da exigência, do controle remoto e das promoções mentirosas dos supermercados em época de festas. Fiquei rindo por dentro, pensando porque ainda me dava ao trabalho de pensar nessas coisas. Imaginei que talvez fosse um modo sutil de me fazer sofrer castigado pelo meu próprio cinismo. Descobri que já estava me atrasando para as compras, perdido nesses momentos em que tentava ser humano novamente. Então lembrei que meu possível atraso poderia resultar na irritação da esposa, os reclamos dos filhos, minha própria indulgente raiva, e o horror de pensar que teria que gastar quase duas horas dentro daquele mercado. Na verdade queria estar no meu futebol, na minha roda de amigos, ou quem sabe dormindo, não dormia bem há vários dias sem saber o motivo.
Então percebi a moça tentando sair para o estacionamento, o carro cheio de compras, abarrotado, entulhado, empilhado. Fiquei olhando seu carro de compras, lotado de coisas, de comida, pernil, tender, o tender parecia olhar para mim e me lembrar de meu compromisso, refrigerantes, água mineral, água especial, panetone, chocotone, biscoito, queijo e peru, e outras mil coisas dentro daquele carro abarrotado e sem mesmo saber o motivo pensei comigo mesmo, porque haveria tanta coisa naquelas compras se a moça era tão esguia, quase esquálida, não uma falsa magra, mas magra mesmo fazia até mesmo esforço para empurrar tanta coisa. Pensei para quem ela estaria empurrando aquela compra absurdamente exagerada.
Ela olhou a chuva que estava mais intensa e olhou o carrinho abarrotado e olhou as pessoas que se empurravam e que desejavam que ela desocupasse imediatamente a porta automática do mercado. Todos impacientes para se empanturrarem, para justificarem o quanto somos perdulários nessa época tão singela.
Foi então que vi seu olhar de fúria e percebi que não seria impossível que tão magra mulher empurrasse tanto peso. Segui sua fúria na tentativa de perceber o alvo, que poderia até mesmo ser dirigido a mim que empatava o trânsito na porta.
Mas vi uma adolescente distraída ao lado da mulher. Com fonespod e balançava o corpo levemente ao som de alguma batida musical que eu não saberia definir. Era mais alta que a mulher, mais forte, malhada, era assim que eles se definiam e tinha um olhar perdido, que ocultava sua emoção. Repentinamente a mulher começou a falar e reclamar da adolescente, as palavras saíam como lixa de sua boca, carregadas de uma amargura definida. A adolescente parou lentamente enquanto tirava um dos fones do ouvido.
Sua voz saiu pastosa, arrastada, uma corrente de água presa na barragem. O que você quer de mim mãe? Sua imprestável, nem o guarda-chuva você pode abrir? Você pediu? Droga e precisa pedir, preguiçosa? As palavras saíam com uma velocidade que nunca imaginei que a magrinha pudesse ter para proferir impropérios. Sabe de uma coisa mãe, vai na chuva, talvez acalme sua cabeça, você anda muito nervosa, disse a mocinha, inabalável. Então o tom de voz da mulher tornou-se ameaçador e mais palavras carregadas de uma cobrança por coisas feitas e que ainda seriam feitas. A menina olhou para mãe, recolocou o fone, pegou a chave do caro e caminhou para a chuva.
De meu ponto de observação percebi algo no andar da adolescente que não identifiquei de imediato, pois minha atenção se desviou para o tranco que a mulher magra deu em seu carro de compras, fazendo que alguns pacotes que estavam na parte de cima caíssem para o chão. Chão molhado, empoçado, do pátio do estacionamento. Os pacotes pareciam cair em câmara lenta e a fúria da mulher preparava-se para explodir da mesma forma.
Foi então que resolvi fazer alguma coisa. Saí para a chuva e me dirigi à mulher, eram poucos metros de distância, sem nem mesmo esperar uma aceitação ofereci ajuda e comecei a recolher pacotes e recolocar no caro de compras. Ela me olhou e sorriu um daqueles sorrisos que não conseguimos determinar se são reais, falsos, gratos ou exigentes. Foi quando sua voz saiu de dentro da garganta, um misto de angústia e fragilidade, foi o que pensei depois de ouvi-la dizer: filhos adolescentes, não nos ajudam e essa chuva, pior ainda.
Nessa hora lembrei da mocinha e do carro de ambas. E olhei. A jovem vinha em nossa direção com o guarda-chuva aberto. E reparei no andar que me incomodava. Queria saber por quê? Ela parou sobre nós dois, nos protegendo da chuva e entregando uma outra sombrinha para a mãe. A mulher magra abriu a sua e me ofereceu proteção enquanto agradecia. A menina não esboçou nenhuma palavra, apenas começou a empurrar o carro de compras em direção ao veículo, e o mesmo andar, e o mesmo incômodo me abateu.
Tirei o carro de compras de sua mão dizendo: deixa-me apressar vocês que a chuva está impiedosa. Cheguei ao veículo, a mala já estava destrancada. Ofereci ajuda para colocar as coisas lá dentro. A mulher me olhou, agora já recomposta e determinada novamente: muito obrigada, não é necessário, nós mesmas faremos, o senhor já foi muito gentil, não é mesmo filha? A mocinha me olhou, a esta altura o I-pod não estava mais em seus ouvidos. Ela me fitou por alguns instantes e disse com uma voz totalmente diferente da que ouvi antes quando reclamou com a mãe: valeu tio, o senhor é gente boa, coisa rara hoje em dia nos adultos. E sorriu com o canto da boca. Imediatamente o sorriso sumiu e então entendi meu incômodo.
Voltei em direção ao mercado e entendi porque ao olhar aquela mocinha meu peito doía de tanta angústia: a força determinada de sua mãe já havia destruído sua graça de viver. Ela nunca mais seria uma jovem espontânea de verdade. Ao entrar no mercado e pensar nas minhas tarefas de Natal entendi que o andar da mocinha revelava exatamente isto: a ternura perdida. Ela era apenas uma pálida sombra da menina que talvez tivesse sido um dia. E forçava-se a ser a adulta que lhe era exigido ser. Falta de ternura. Foi nessa hora que senti compaixão dentro do meu coração e entendi a angústia na minha alma.
Olhei mais uma vez, de forma rápida, para onde ambas estavam. A mãe colocava as coisas dentro do carro. A filha tentava ajudar. A mãe reclamava e fazia algum xingamento. A filha apenas sorria, como se não estivesse naquele lugar. Ternura perdida. Olhei para minha lista de compras. Pensei no Natal. Pensei em mim mesmo. Ocultei as emoções. Entrei no mercado, peguei um carro de compras, esqueci a mulher magra e tentei lembrar a tristeza da adolescente. Foi quando ouvi uma promoção sendo gritada. Era um produto de minha lista. Empurrei o carro para frente, é hora de irmos às compras, a ternura já está perdida.




segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Gálatas e a circuncisão

Quando Paulo escreve aos crentes da Galácia, tem em mente o ataque dos legalistas judaizantes que não aceitavam a liberdade proporcionada pelo evangelho da Graça.

Estes judaizantes começaram a questionar o ensino do apóstolo e a inserir diversos elementos à fé iniciante dos gálatas, como forma de alcançarem da graça da redenção, que é dada de graça, através da Graça.
O principal elemento legalista que introduziram foi a necessidade de crentes gentios (como nós somos) passarem pela circuncisão. Conforme Gálatas 3.1 em diante o apóstolo argumenta que a insensatez de abandonar a graça seduz o coração do homem.



A sedução que o legalismo opera nos desvia literalmente da Graça do Eterno. Nos faz esquecer que Deus operou a salvação em nós através da obra do Espírito, nunca pela obra da Lei. Quem aceita tal sedução se torna escravo do legalismo.
Desta forma fica a questão já levantada em outros blogs: por que os judaizantes modernos não pregam a circuncisão? Não vejo ninguém apelando para o sacrifício do bilau. Muito menos se vê a pregação dos rituais de sacrifícios animais, por outro lado judaizantes modernos adoram o quipá (que nem mesmo era obrigatório até o séc. XIX); também a manto talite e outros apetrechos como a menorá.

Esquecem os judaizantes modernos que judeu tem que ser filho de judia ou converter-se ao judaísmo conforme a Lei. Lei esta que exigiria o corte da pele do prepúcio. Paulo demonstra a total inutilidade de tal sacrifício, pois a verdadeira forma de alcançar a salvação está em conhecer o amor de Cristo.

Como ficamos? É loucura crer que alguém apelará hoje em dia para a circuncisão. Mas é certo que muitos querem um culto de aparência externa sem o "corte" que marca o coração. O legalismo que assolou a Galácia contamina a igreja moderna, especialmente no Brasil. 

É tempo de reler Gálatas e combater este modismo destituído de conteúdo bíblico. Graça e paz, sempre.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Relendo Gálatas e a moda judaizante na Igreja

Sem abandonar a série sobre o Sermão do Monte (que anda meio paradinha), pretendo iniciar uma reflexão sobre a epístola aos Gálatas. A moda judaizante em algumas igrejas - e igrejas de todas as cores e tendências, parece não ter fim.



E ao que parece os líderes esquecem do alerta de Paulo: existe uma pregação do evangelho que é feita para perturbar a verdadeira mensagem (v.7, cap. 1). Esta perturbação é oriunda da imensa lista de regras e novos dogmas que o novo judaísmo nos impõe.
Iremos analisar alguns textos de Gálatas e algumas experiências vividas na igreja. Mas o mais importante é que você reflita e participe.

Somos chamados à liberdade em Cristo. Permaneçamos pois livres nesta liberdade sem permitir que alguns que não suportam a Graça se intrometam em nossa liberdade conquistada por tão alto preço por Jesus na Cruz.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Sérgio Cabral, a vida, o aborto e a hipocrisia vigente



Desde já deixo claro que sou contra o aborto. Mas também sou contra a discussão superficial do tema. E reconheço também não possuir elementos sociologicos e estatísticos suficientes para debater o assunto.

Mas o que posso abordar aqui? Em primeiro lugar a fala do governador do estado do Rio, Sérgio Cabral, dizendo que nossa legislação sobre o assunto é vergonhosa. Dentro de sua fala o governador expressa, como muitos outros generalistas fazem, a idéia de que todo mundo já teve que abortar.

Ele também afirma que a discussão precisa ser ampliada, mas faz uma comparação muito interessante: Cabral afirma que países europeus com leis mais flexíveis sobre o aborto são países religiosos e que mesmo assim aceitam e flexibilizam o acesso ao aborto.
Em sua tentativa de defender o ponto de vista (discutir a lei sobre o aborto), sutilmente o governador desvaloriza ou relativiza a influência da religião. Mas como não é religioso, ou um pensador religioso, Cabral esquece que os países citados estão em franca decadência espiritual, moral e social.



O aborto precisa ser discutido. Mas muito mais que isto: a saúde pública,;a prevenção da gravidez fora do tempo; a educação sexual de nossos jovens (e não orientação para o sexo, simplesmente); a valorização das relações familiares; e especialmente uma valorização da mulher segundo os padrões do evangelho, estes são temas que precisam entrar na pauta.

Em sua fala, Cabral não aborda o sexismo da sociedade atual. A erotização da infância tem destruído a beleza da pureza e da inocência. Criando adultos antes do tempo, que realmente não sabem lidar com uma gravidez e que só podem enxergar a interrupção da mesma como única solução.

Governador, há muito mais que se discutir. E não se pode deixar os valores cristãos genuínos de fora deste debate. Há muitos valores que precisam ser realçados. Não deixe o evangelho de fora desta discussão.

Deixe sua opinião aqui.

Graça e paz, sempre.

Pelo fim da Teologia da Propsperidade







Li no Genizah, é um post antigo, mas a notícia me deixou alegre, me deixou exultante em Deus. Pastores americanos estão se reunindo para lutarem teologicamente contra a Teologia da Prosperidade.

Veja a matéria neste link:

http://www.genizahvirtual.com/2010/09/pastores-americanos-querem-fim-da.html#comment-form

Graça e paz, sempre. Eu também estou nesta mesma luta.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Para onde foi o Natal nas páginas do "Jornal O Globo"?

Revista "O Globo", domingo, 12 de Dezembro de 2010. A capa faz um chamado: Múltipla Escolha, aludindo aos possíveis presentes de Natal que o consumidor pode escolher num caderno especial de produtos diversificados.



Porém ao folhear a revista percebo que o departamento editorial da revista ou seu marketing tiveram uma sacada de gênio (talvez genialidade do mal). Entre as ofertas de presentes uma possibilidade de escolha:
- em uma página a nova moda carioca - a Baratona (uma maratona de bebida), com a chamada dizendo "vou beber até cair". A história resumida é a seguinte: uma comemoração entre grupos de até 60 pessoas é feita através de uma maratona etílica, uma visita a diversos bares, às vezes 15 bares, bebendo e competindo até que o último venha a cair.
- logo a seguir, uma nova onda - o chamado Clube do Batom, uma festa onde a onda é assistir homens se revezando num palco onde fazem danças e tiram a roupa; realçando a matéria que neste clube, eles tiram a roupa inteira.
- e a seguir uma singela matéria - uma nova moda para meninos e meninas até 12 anos: festa de aniversário que se completa com um passeio de limunises. Com um lembrete - não é coisa de ricaço, mas de classe média.

Onde quero chegar com estes exemplos? Realmente é múltipla escolha mesmo. Você pode escolher beber até cair; erotizar suas noites sombrias; ou fazer seus filhos crescerem fúteis desde já. E outras escolhas. Na verdade penso que a chamada de capa tem muito mais a ver com as reportagens do que com produtos.

Mas me fica a certeza que em nenhum momento a escolha envolve a lembrança de quem realmente tem o significado do Natal - Jesus e sua encarnação. Sua chegada à terra envolta em amor e simplicidade nada tem com as escolhas humanas e comerciais de hoje em dia. E com certeza escolher Jesus não envolve uma múltipla escolha.

Como Ele mesmo disse: Eu sou o caminho, a verdade, a vida. Ele é a única escolha. Infelizmente o Globo fez uma péssima escolha.

Graça e paz, sempre.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Um pouco de humor na manhã de sábado

 CONVERSA ENTRE DUAS CRIANÇAS DO SÉCULO XXI!!!

 - E aí, véio?
 - Beleza, cara?

 - Ah, mais ou menos. Ando meio chateado com algumas coisas.
 - Quer conversar sobre isso?

 - É a minha mãe. Sei lá, ela anda falando umas coisas estranhas, me botando um terror, sabe?
 
- Como assim?

 - Por exemplo: há alguns dias, antes de dormir, ela veio com um papo doido aí. Mandou eu dormir logo senão uma tal de Cuca ia vir me pegar. Mas eu nem sei quem é essa Cuca, pô. O que eu fiz pra essa mina querer me pegar?  Você me conhece desde que eu nasci, já me viu mexer com alguém?

 - Nunca.


 - Pois é. Mas o pior veio depois. O papo doido continuou. Minha mãe disse que quando a tal da Cuca viesse, eu ia estar sozinho, porque meu pai tinha ido pra roça e minha mãe passear. Mas tipo, o que meu pai foi fazer na roça? E mais: como minha mãe foi passear se eu tava vendo ela ali na minha frente? Será que eu sou adotado, cara?
 - Como assim, cara?

 - Pô, ela deixou bem claro que a minha mãe tinha ido passear. Então ela não é minha mãe. Se meu pai foi na casa da vizinha, vai ver eles dois tão
 de caso. Ele passou lá, pegou ela e os dois foram passear. É isso, cara. Eu sou filho da vizinha. Só pode!
 - Calma, cara. Você tá nervoso e não pode tirar conclusões precipitadas.

 - Sei lá. Por um lado pode até ser melhor assim, viu? Fiquei sabendo de umas coisas estranhas sobre a minha mãe.
 - Tipo o quê?

 - Ela me contou um dia desses que pegou um pau e atirou em um gato. Assim, do nada. Maldade, cara! Vê se isso é coisa que se faça com o bichano!
 
- Caramba! Mas por que ela fez isso?

 - Pra matar o gato. Pura maldade mesmo. Mas parece que o gato não morreu.
 
- Ainda bem. Pô, sua mãe é perturbada, cara.

 - E sabe a Francisca ali da esquina?
 - A Dona Chica? Sei sim.

 - Parece que ela tava junto na hora e não fez nada. Só ficou lá, paradona, admirada vendo o gato berrar de dor.
 - Putz grila. Esses adultos às vezes fazem cada coisa que não dá pra entender.

 - Pois é. Vai ver é até melhor ela não ser minha mãe mesmo... Ela me contou isso de boa, cantando, sabe? Como se estivesse feliz por ter feito essa selvageria. Um absurdo. E eu percebo também que ela não gosta muito de mim. Esses dias ela ficou tentando me assustar, fazendo um monte de careta. Eu não achei legal, né. Aí ela começou a falar que ia chamar um boi com cara preta pra me levar embora.
 - Nossa, véio. Com certeza ela não é sua mãe. Nunca que uma mãe ia fazer isso com o filho.


 - Mas é ruim saber que o casamento deles não está dando certo... Um dia ela me contou que lá no bosque do final da rua mora um cara, que eu imagino que deva ser muito bonitão, porque ela chama ele de
 'Anjo'. E ela disse que o tal do Anjo roubou o coração dela. Ela até falou um dia que se fosse a dona da rua, mandava colocar ladrilho em tudo, só pra ele passar desfilando e tal.
 - Nossa, que casamento bagunçado esse. Era melhor separar logo.

 - É. só sei que tô cansado desses papos doidos dela, sabe? Às vezes ela fala algumas coisas sem sentido nenhum. Ontem mesmo, ela disse que a vizinha cria perereca na gaiola... já viu...essa rua só tem doido...

 - Xiiii, cara. Mas a vizinha não é sua mãe?
 - Putz, é mesmo! Tô ferrado de qualquer jeito. Eu, hein!



 

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Tiririca agradece à confiança de seus eleitores. Veja!


image001.jpg@01CB87C2.67C7E5B0Este é um momento histórico para a nação Brasileira. Comente e divirta-se.

Por que um blog?

Por que tenho um blog? Por que ouso escrever algumas linhas e acho que alguém se importará? Hoje percebi que meu blog já alcançou mais de 7000 (sete mil ) visitas. Bem, nem se compara aos milhares que visitam o blog do amigo Márcio de Souza, ou o blog do bispo Hermes. Nem chega perto do Genizah: mas são sete mil visitas.



Então, reflito que ter um blog se torna uma missão. Eu creio na graça de Deus. Sou um milagre vivo desta verdade. Só me coloco de pé a cada manhã porque a Graça me sustenta e fortalece. Desta forma entendo ser minha missão espalhar esta graça de um Deus misericordioso -  e tento fazer isto aqui, neste simples blog.
Tento me expor e falar daquilo que creio como genuína mensagem do Evangelho restaurador do Deus Vivo. E hoje, ao me alegrar pelas sete mil e poucas visitas quero dizer algo da Graça de Deus: Ele te ama profundamente. Ele te aceita como você é. Ele deseja transformar você na imagem de Seu Filho.

Você e eu nunca conseguiremos ser pessoas melhores através de nós mesmos: meditação, reflexão, atos de bondade, caridade. Nada disso nos faz melhores. Na verdade estas atitudes devem ser apenas reflexo de estarmos melhorando.
A única força capaz de nos transformar em pessoas melhores é a torrente de amor de Deus derramada na Cruz de Cristo.

Por isto escrevo neste blog - quando consigo tempo e forças; quando me sinto tocado por Deus e esperançoso; quando a urgência da missão me chama. Convido você a dar uma olhadinha mais de perto em meus textos. Comente, critique, vasculhe e encontre a Graça amorosa de Deus aqui. E juntos mudemos um pouco da história de nosso mundo.
Graça e paz, sempre.

Que o Senhor os faça compreender melhor o amor de Deus por vocês e a firmeza que ele, Cristo, dá! (2Ts 3.5)

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LIVROS MARAVILHOSOS (meus preferidos)

  • A Maldição do Cristo Genérico - E. Peterson
  • A Serpente do Paraíso - Lutzer
  • Alma Sobrevivente - P. Yancey
  • Anseio Furioso de Deus - Brennan Manning
  • Chega de Regras - L. Crabb
  • Confiança Cega - B. Manning
  • Evangelho Maltrapilho - B. Maning
  • Igreja Orgânica - N. Cole
  • Maravilhosa Graça - P. Yancey
  • O Anseio Furioso de Deus - B. Manning
  • O Caçador de Pipas
  • O Impostor que Habita em mim - B. Maning
  • Reformissão - M. Driscoll
  • Reimaginando a Igreja - F. Viola
  • Sonhos Despedaçados - L. Crabb
  • Ânimo (Corra com os cavalos) - Eugene Peterson