Frases para pensar


No dia em que eu temer, hei de confiar em ti. Salmos 56:3

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Amor, palavra perigosa

Quero fazer rápidas reflexões sobre palavras poderosas mas que já estão danificadas pelo sistema.

Começando pela palavra AMOR: que confusão envolve esta palavra. No texto bíblico, especialmente no grego do NT amor pode ser: sensual, fraterno ou supremo. 
O "eros" grego parece que prevaleceu na ocidentalização da palavra. Amar hoje é: ficar, beijar, transar, "fazer amor", ir para a cama, ter um caso, tudo isto e estamos por aí amando. Não estamos sendo descontrolados em nossa sensualidade.

Já o conceito de "filos" também se mostra adulterado: fraternidade (ou amizade) virou coleguismo, companheiro (no sentido estrito), parceiro de negócios, (in) confidente, gente que te abandona, amigos que te dão as costas, pessoas que te esquecem. Fraternidade virou pragmatismo.

Finalmente a corrupção mais dolorosa. Ágape - o amor supremo (ou incondicional). Na verdade aquele que se origina em Deus. Veja o texto:

- Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. 1 João 4:7-8



Amor incondicional hoje em dia só se você fizer o que eu quero e ser como eu mando. Especialmente, no meio igrejeiro, se você nunca ousar questionar "vacas sagradas" e ser submisso à autoridade (mesmo que em termos de amor ela não tenha autoridade nenhuma).

Para mim só existe uma solução: retornar ao Caminho, redescobrir Deus e deixar o status de poderio humano um pouco de lado. Só assim poderemos recuperar um pouco do que seja o poder desta palavra.

Quando usar a palavra amor daqui pra frente, seja o mais verdadeiro possível. 

Graça e paz, sempre.
Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.

Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.
1 João 4:7-8
Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.
1 João 4:8
Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.
1 João 4:8
Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.
1 João 4:8
Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.
1 João 4:8
Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.
1 João 4:8
Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.
1 João 4:8
Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.
1 João 4:8
Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.
1 João 4:8
Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.
1 João 4:8
Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.
1 João 4:8
Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.
1 João 4:8

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Fazer 50 anos

Hoje, 23 de Novembro de 2011, estou completando 50 anos. Ou como uma pessoa muito querida insiste em dizer: meio século (risos). Como ando sem tempo de refletir aqui no blog a quantas anda a igreja brasileira, resolvi refletir sobre este momento tão emblemático.

Afinal o que muda ao se completar 50 anos de vida? Acho que muito pouco, com certeza as juntas doem mais para quem é mais sedentário do que atleta. Os cabelos caem mais também. E as vezes esquecemos coisas importantes (e as frugais também).



Mas a coisa mais interessante é que parece que a certeza que o fim se aproxima fica mais evidente. Sem negativas ao envelhecimento de pele e ossos, e olha que até me acho conservado. Mas a morte está por aí. E o que resulta disso?

Minha maior conquista nesses 50 anos: nessa idade, com a certeza de que agora as coisas não tem mais volta, o final da curva do rio está logo ali, posso me dar ao luxo de me tornar seletivo.
Escolher melhor os amigos; o tipo de trabalho; o amor; o tipo de igreja, enfim - me dar o direito de poder ter o direito de fazer escolhas.

Escrevo sobre isto porque por muitos anos deixei que fizessem escolhas por mim, mas hoje sou um escravo da Graça, um dependente impotente do Amor de Deus. Sou um errante maltrapilho que deseja ardentemente caminhar "entre as pedras afogueadas do Jardim de Deus", sabendo que lá encontrarei o Noivo. Muitos me consideram um erro, mas isto também está entre minhas escolhas: escolho não me deixar deprimir pelo que pensa o povo, pois pode ter certeza meu amigo:

"A voz do povo já não é a voz de Deus" há muito tempo.
Graça e Paz, sempre.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O insustentável peso da dor

Há alguns anos li o livro de Milan Kundera, A Insustentável Leveza do Ser. Quero aproveitar o título para discutir a dor que carregamos diariamente em virtude de nossos erros e pecados.

Muitas vezes essa dor se torna um peso insustentável. Especialmente quando somos lembrados a toda hora por irmãos e afins do quanto somos errados, do quanto somos desobedientes e de como somos inadequados. É realmente insustentável. No livro, leveza e peso são quase opostos.

A leveza é o descompromisso propiciado pelo mau uso da liberdade. O peso é o engajamento com o significado da vida, é uma âncora. Desta forma, quando a dor se apresenta insustentável, nada mais é do que nosso enfrentamento com significados que nos escapam.
A liberdade pode ser muito mal utilizada. Sua vivência pode nos oprimir. E quando ela nos coloca em face de nossos limites (que amamos ultrapassar), deixamos o peso para escapar rumo à leveza não preocupada.

Por isto, diante de orações como o Pai Nosso ou a Oração do Salmo 51 é que entendo a importância de mesclar leveza com o peso das escolhas. A dor nunca é gratuita: ela sempre custou ou custará algo de nós. Não precisamos, desta forma, de algozes que nos coloquem mais "peso" (não no sentido de engajamento), mas no exclusivo sentido do medo e do ódio a si próprio.

Mas precisamos da insustentável escolha de sentir o peso de nossas escolhas nos fazendo responsáveis por nós mesmos, decidindo assumir a responsabilidade por nossa vida. Que você escolha ser "pesado" - engajado, e também medido e testado, mas sempre baseado no que chamamos de AMOR INCONDICIONAL DE DEUS.

Graça e paz, sempre.

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LIVROS MARAVILHOSOS (meus preferidos)

  • A Maldição do Cristo Genérico - E. Peterson
  • A Serpente do Paraíso - Lutzer
  • Alma Sobrevivente - P. Yancey
  • Anseio Furioso de Deus - Brennan Manning
  • Chega de Regras - L. Crabb
  • Confiança Cega - B. Manning
  • Evangelho Maltrapilho - B. Maning
  • Igreja Orgânica - N. Cole
  • Maravilhosa Graça - P. Yancey
  • O Anseio Furioso de Deus - B. Manning
  • O Caçador de Pipas
  • O Impostor que Habita em mim - B. Maning
  • Reformissão - M. Driscoll
  • Reimaginando a Igreja - F. Viola
  • Sonhos Despedaçados - L. Crabb
  • Ânimo (Corra com os cavalos) - Eugene Peterson