Frases para pensar


No dia em que eu temer, hei de confiar em ti. Salmos 56:3

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A Kabod de Deus e nossa confiança Nele.

O Salmo 46 é um exemplo de confiança expressa no poder da Glória de Deus. O tema Kabod - glória que nos molda e muda, tem me perseguido nestes dias.

Porque no que posso perceber este Kabod tem faltado em nossa prática como igreja. Em minha própria vida, como necessito da glória poderosa de Deus, especialmente esta glória que produz confiança.

Especialmente nestes dias tão nervosos, como não repetir as palavras deste salmo tão poderoso? Veja o que diz o salmo: 
Nações se agitam, reinos se abalam; ele ergue a voz, e a terra se derrete.

Não é este o retrato de um mundo em crise? Bolsas despencam, corações se desesperam. O Dólar, única fonte de confiança para o homem moderno, oscila como pêndulo. Porém o salmista continua e diz:

O Senhor está conosco, Ele é o senhor dos exércitos.

Deus é Senhor de todas as coisas. 

E mesmo diante de toda a confusão em que vivemos hoje em dia, é possível vislumbrar o poder da Glória de Deus, a mesma glória que se manifestou a Moisés, a mesma que retirou Jesus da sepultura. Não basta apenas acreditar, mas é preciso se entregar a esta manifestação. Viver esta dependência, de maneira completa.


O Versículo 10 nos conclama: Parem de lutar. Parem de lutar - que frase. E diz: Saibam que eu sou Deus. Você sabe que o Senhor é Deus? Eu sei reconhecer que o Senhor é Deus? Eu sei, nas minhas crises egoístas reconhecer a grandeza e o cuidado que a glória de Deus pode operar em minha vida?

Se formos sinceros, muitas vezes a resposta será não para cada uma destas perguntas. Não todas as vezes, mas muitas e muitas vezes. Precisamos admitir que muitas vezes fazemos de algo menor que Deus, nossa torre segura. Nosso lugar de segurança.


Medite no Salmo 46. Reflita em quanto da Kabod transformadora de Deus você está experimentando. E se como eu, sinceramente perceber que algo está faltando, renda-se a Ele. Por alguns instantes esqueça as notícias deste mundo e derrame seu coração como oferta diante de um Deus que está com você.


Graça e paz, sempre.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Uma igreja com respostas

A frase acima remete a uma indagação recorrente em meus escritos: que tipo de Igreja devo ser? Que tipo de evangelho devo representar?

Uma das coisas que não devemos reproduzir, ou continuar a reproduzir,são as respostas imediatistas e fáceis que damos às pessoas. A igreja evangélica tem se tornado um centro gigantesco de programas de auto-ajuda. Já escrevi sobre isto em outro post.

Mas precisamos realmente acordar e perceber que o buraco é mais embaixo. A fórmula da igreja fast food se esgotará em breve: faça a campanha tal; deposite tanto de oferta; sacrifique um jejum de 40 dias; suba à montanha e ore entre as pedras brilhantes e depois escute uma profetada.

Não importa o segmento eclesiástico: as fórmulas rápidas estão aí para seduzir crentes que desconhecem que o caminhar de Deus é feito sobre as bases de sua própria soberania. Que muitas vezes parece que Ele não vai mesmo responder às nossas indagações. Leia o Salmo abaixo:

Quando me senti seguro, disse: "Jamais serei abalado! "
Senhor, com o teu favor, deste-me firmeza e estabilidade; mas, quando escondeste a tua face, fiquei aterrorizado. (Salmo 30.6-7)

Você pode perceber a dureza da contradição do salmista? Num instante ele está seguro, para logo depois ficar aterrorizado. Quantas vezes você se sentiu assim? E que resposta recebeu da "igreja" que te acompanhava? Talvez alguém tenha dito: você não tem fé. Ou o incentivou a participar de mais uma campanha da vitória.

A verdade é que como o salmista precisamos estar dispostos a nos desesperar (ou nos sentir desesperados). Este é o caminho que irá produzir sinceridade, ausência de hipocrisia e acima de tudo desejo por Deus. O diferencial é que dar respostas verdadeiras às dúvidas das pessoas dá mais trabalho.

Por que? Porque muitas vezes teremos que caminhar ao lado daquela pessoa. Teremos que suportar seus medos e não as deixar para trás (como se fossem pesos mortos). Chega de resumir a verdade para as pessoas: não fazemos publicidade de Deus, somos chamados à missão: colheita verdadeira daqueles que são herdeiros da salvação. Ou seremos uma igreja perdida e só?



Dito isto, convido você a acompanhar meu próximo post: vou falar mais um pouco sobre as dúvidas da pós-modernidade.

Graça e paz, sempre.

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LIVROS MARAVILHOSOS (meus preferidos)

  • A Maldição do Cristo Genérico - E. Peterson
  • A Serpente do Paraíso - Lutzer
  • Alma Sobrevivente - P. Yancey
  • Anseio Furioso de Deus - Brennan Manning
  • Chega de Regras - L. Crabb
  • Confiança Cega - B. Manning
  • Evangelho Maltrapilho - B. Maning
  • Igreja Orgânica - N. Cole
  • Maravilhosa Graça - P. Yancey
  • O Anseio Furioso de Deus - B. Manning
  • O Caçador de Pipas
  • O Impostor que Habita em mim - B. Maning
  • Reformissão - M. Driscoll
  • Reimaginando a Igreja - F. Viola
  • Sonhos Despedaçados - L. Crabb
  • Ânimo (Corra com os cavalos) - Eugene Peterson