Frases para pensar


No dia em que eu temer, hei de confiar em ti. Salmos 56:3

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A realização de um sonho

Queridos amigos, leitores e visitantes do blog, quero compartilhar com vocês a realização de um sonho. sonho acalentado por muitos anos, quase trinta, e que hoje finalmente se tornou realidade.

Depois de muito esperar e sonhar, hoje, dia 26 de Janeiro de 2011 tornei-me aluno da Faculdade de Direito da UERJ. A alegria que senti hoje ao entregar os documentos na Secretaria da faculdade foi indescritível.


Tenho 49 anos hoje e sei que será uma luta muito grande. Mas sou grato ao meu Aba/Papai que me ajudou e me deu esta oportunidade maravilhosa. Grato porque Ele cuidou de mim. Sou grato também ao apoio da Márcia e do Roberto, da Juliana e da Paty, e da Dra. Nill (valeu galera). Grato aos meus filhos, razão porque insisto.

Ofereço esta jornada a todos que acham que as adversidades da vida podem nos derrotar - não, não é verdade. Nossa fé sempre poderá nos ajudar ao levantar. Sem heroismos, sem superioridade, mas com humilde alegria pela condução do Espírito. Obrigado Jesus.

Mas não posso deixar a oportunidade de ministrar graça. E provocar um pouco (como diz meu amigo, Pr. Márcio). Então, aos amigos que me conhecem da jornada pastoral, sejam colegas de ministério, discípulos, colaboradores ou simples ouvintes, vai aí minha provocação:

- devo avisar que não fiz Campanha de 7 dias; não semeei oferta de sacrifício; não fiz voto de nazirreu.
- também não subi ao monte; nem beijei a réplica da Arca; nem participei de alguma festa judaizante.
- muito menos exigi restituição; não determinei minha vitória; nem ao menos exigi a colheita das semeaduras passadas.
- Não fiz nada disso como chave para alcançar este sonho.
Nos dois dias de prova, de maneira simples e honesta, apenas orei: Aba, me ajude a lembrar de alguma coisa, pois nem mesmo tive tempo de estudar.

Fé simples - sem firulas religiosas. Foi só isso. Não tenho um super testemunho para contar. Tenho apenas alegria e gratidão para compartilhar. Sou aluno da UERJ, Direito, cheguei lá.

Graça e paz, sempre.  (Obrigado Papai)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Chico Xavier, Rede Globo e o Evangelho sem Jesus

Devo confessar: não assisti ao filme "Nosso Lar"; provavelmente não terei tempo de assistir ao seriado sobre a vida de Chico Xavier, que já foi filme e agora a Rede Globo estica e transforma em série.



Mas vamos ao que interessa - a Rede Globo investiu pesado no ano de 2010 na propagação do Evangelho Segundo o Espiritismo (by Alan Kardec), que no Brasil teve como expoente a figura emblemática de Chico Xavier. A série tem algumas características impressionantes:

Serão quatro episódios com uma hora a mais de conteúdo no total do que o filme. A produção contou com 135 atores e cerca de 90 locações. A mini série mostra detalhes da infância de Francisco de Paula Cândido, quando começava a ter suas primeiras manifestações mediúnicas, vendo e ouvindo espíritos, incluindo o de sua mãe, já desencarnada.


Impressiona o investimento, a doutrinação, a força da Globo para propagar as ideias do espiritismo. Ano passado também apresentou uma novela no horário das 18 horas e participou da produção do filme Nosso Lar.
Segundo o Wiki, muito cedo Chico perdeu a mãe e foi parar nas mãos de uma mulher cruel (sua madrinha) que abusou física e emocionalmente do menino. É neste contexto de violência que Chico começa a ter visões mediúnicas, passando a conversar com o espírito "desencarnado" de sua mãe.

E nós com isso? Em Eclesiastes lemos: “E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” (Ec. 12.7). Outros textos bíblicos esclarecem como pensam os cristãos evangélicos sobre a alma e o espírito do homem após a morte - Atos 7.59; Ap. 6.9-11; Lc. 12.4-5, só para citar alguns.

O ponto aqui não é uma aula sobre espiritismo, mas um alerta: já vi muito crente impressionado com façanhas mediúnicas. Alguns duvidando mesmo se aquilo (Dr. Fritz, p.ex.) não era obra do evangelho de Jesus.


Meu ponto é exatamente este: o evangelho espírita, que a Globo divulga tão intensamente e sempre, é uma boa nova sem a novidade.. O que diferencia o evangelho do Evangelho é exatamente o tema da notícia. 

- No Kardecismo temos uma repetição devidamente repaginada da doutrina do salve-se a si mesmo. Um assunto presente na maior parte das religiões.
- No Cristianismo o Evangelho da Graça revela minha total incapacidade de salvar  a mim mesmo; de me tornar bom por qualquer atitude que seja; da possibilidade de após a morte ter alguma oportunidade de mudar minhas ações.

Jesus nos ensina que é aqui e agora que decidimos nossa eternidade. Não reencarnaremos. Não teremos infinitas chances de nos redimir. Temos uma grande oportunidade de abraçar a Graça e receber o presente de Amor sem ter que pagar por ele. Temos um Pai a nos esperar.

Portanto igreja, alerta. Não permita que a ilusão do espiritismo seduza mais pessoas. Não podemos ficar inertes. Precisamos deixar claro que apesar de todas as coisas boas que são ensinadas no espiritismo, ele carece de Jesus, único caminho oferecido ao homem para reconciliar-se consigo mesmo e especialmente com Deus, o autor da vida.

Não estamos aqui para "caçar bruxas". Mas devemos estar aqui para, em amor, proclamar a verdade que liberta cada homem do peso de sua própria história - até mesmo de uma história de abuso como sofreu Chico Xavier.

O nome desta verdade é Jesus Cristo. No mais, graça e paz, sempre.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Gálatas - A oposição Lei x Promessa

Retornando ao livro aos Gálatas, ainda no capítulo 3.15ss temos um debate sobre a promessa e a Lei. O apóstolo nos faz raciocinar sobre o termo Aliança.

   Os judaizantes de plantão amam esta palavra. Criam teorias sobre o valor eterna de alguns aspectos da aliança do Sinai, e parecem esquecer da aliança feita com Abraão. E Paulo nos alerta sobre o valor maior da segunda.

O poder da promessa de Deus feita a Abraão reside no fato de que Deus não interpõe mediado à Aliança. Não lhe acrescenta nada (v.15). E indica o que cumpriria os aspectos contidos na promessa: o descendente, isto é, Cristo.

Paulo também afirma que a Lei (Moisés e o Sinai) não anula, não invalida, não diminui o poder da promessa (v. 17). O que está em jogo na oposição destas duas idéias é a herança do testador: aquilo que Ele promete dar aos que crerem na Aliança. Esta herança não depende da Lei - nunca. Depende exclusivamente da promessa, sendo validada somente por ela.

A Herança é o próprio descendente. É aquilo que Crisato nos concede: restauração da aliança plena com o Pai, com Aba. A Lei é ruim? Não. Apenas não pode conceder aquilo que a promessa concede: vida (veja o versículo 21). A Lei nem mesmo resultará em justiça, mas em escravidão. 

Viver na promessa é libertação. NÃO NECESSITAMOS MAIS DA TUTELA DE REGRAS E LEGISLAÇÕES.



Insistir em levar os seguidores restaurados pelo caminho da Lei é tolice. Algumas vezes penso que quase uma idolatria. As regras foram dadas para conter a maldade humana, mas seu resultado é sempre revelar e estimular o pecado.

No fim das contas somente a fé na promessa (herança de graça que é Graça) é que realmente nos fará viver o padrão de amor que Deus nos pede mansamente. 

Viva a fé na promessa. Chega de escravidão e morte religiosa. "Verdadeiramente Ele mnos libertou".

Graça e paz, sempre.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Proibido para pessoas perfeitas - Graça e Fé

Estou lendo um livro maravilhoso: Proibido A Entrada de Pessoas Perfeitas, John Burke. Pastor de uma igreja em Austin, Texas, Burke tem como meta alcançar as pessoas pós modernas distantes de Deus.



Ele tem buscado como pastor e como igreja falar ao homem de seu tempo. E tem sido relevante. Sua história é repleta de testemunhos  de transformação de pessoas agnósticas em seguidores servos de Cristo.

Creio que realmente precisamos redescobrir uma forma de falar o Evangelho de maneira que o coração do homem moderno seja alcançado pelo coração de Deus. A igreja parece distante dos acontecimentos, irrelevante, destituída de poder transformador.

Pregamos mensagens terapêuticas que apenas adoçam o ego humano.  Mensagens que apenas respondem aos anseios egoístas de uma humanidade centrada em si mesma (vide a Teologia da Prosperidade).

Precisamos de mensagens que confrontem nosso estado atormentado e nos façam voltar ao caminho da Cruz. A simplicidade da Graça e do Caminho do Discípulo parecem não corresponder às metas de sucesso da pastorada atual.

Assim como os membros de igreja atuais parecem também desejar apenas satisfação e resolução de seus problemas. Andar no Caminho da adoração, da simplicidade da fé e da confiança cega em Aba não satisfaz a muitos dos crentes atuais.

Jesus não espera menos do que uma igreja que pregue a genuína mensagem do amor de Deus. É tempo de redescobrir o que pregar para realmente "pregar" nestes dias. Leia o livro, vale a pena.

Graça e paz, sempre.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Quando somos provados, como reagir? Salmo 11.5

O SENHOR prova o justo, mas a sua alma aborrece o ímpio e o que ama a violência (Salmo 11.5).



Ser provado faz parte da jornada Cristã. O mundo evangélico divide-se entre duas opções extremas e quase trágicas:

- há os que amam as provações, parecem não conseguir viver sem elas, numa síndrome de aceitação doente. São os que parecem dizer: se não tem provação Deus não deve estar me aprovando.

- há os que rejeitam as provações, muitas vezes dizendo que Deus não faria uma coisa dessas, que Ele é Graça e amor, que Ele está nos sustentando e amando, cuidando para que tenhamos tudo. É a síndrome do filho especial príncipe de Deus com direito a tudo.
Ambos os extremos são perigosos. A verdade bíblica aponta para o fato de que tempos em tempos Deus prova seus filhos, não para destruir, não para provar que ama. Mas demonstrar que está atento e nos ajudar a crescer em confiança (Salmo 11.1 - No Senhor eu confio).

O salmista termina afirmando que os olhos, o rosto de Aba está voltado para os retos - retidão que só é alcançada por nós através de nossa fé em Cristo. A provação é símbolo do cuidado atencioso e amoroso de Deus. Nossa atitude deve ser a alegria do cuidado amoroso.

Graça e paz, sempre.

sábado, 1 de janeiro de 2011

A Síndrome zumbi. (Por que temos tantos mortos-vivos nas igrejas?)

Assisti com muito interesse aos seis episódios da série The Walking Dead na TV paga, no canal Fox. Sei que alguns supercrentes já irão me condenar só por citar que assisti ao tal seriado.


Mas sugiro que você leia o post até o final e entenda meu ponto em questão aqui: o comportamento das multidões de crentes diante de lideranças que se portam como salvadores da pátria, como neo-messias. Comportamento parecido ao dos mortos-vivos da série em questão.

Resumindo: na série o mundo foi dominado por uma doença que transforma pessoas em zumbis (zombies). Não há uma explicação clara para tal Apocalipse. Mas ele está lá. A maior característica dos zumbis é sua fome inaplacável por carne humana. Eles buscam humanos saudáveis para "morder" e assim tentar aplacar sua fome. O resultado é a transformação destes em novos zumbis.

O herói da série é o oficial Rick, um policial em busca de respostas e de salvar sua família. Juntam-se a ele uma pequena comunidade de sobreviventes que tenta a todo custo manter-se a salvo das "mordidas" infectantes dos zumbis. No meio disso tudo traições, medos, angústias, ausência de respostas e muita fé. Fé na possibilidade do êxito, mesmo que ele pareça improvável.

O que isto tudo tem a ver com a igreja? Se você leu até aqui, continue: creio que a igreja tem sido infectada pelo vírus "zumbi" já há algum tempo. O que este vírus produziu? Crentes esfomeados, uma fome insaciável mas não de Deus, fome de carne humana. Como assim?

A fome dos crentes atuais é por alguma coisa que não é Deus - mas alguma coisa que é produzida, por homens, em nome de Deus. A fome por novidades "espirituais" é imensa: unções diversas (no pé, na unha, na testa, na carteira, no cheque, etc.). Fome por algo que satisfaça a necessidade humana.


Desta forma tais crentes não se cansam de comprar produtos novos. Com fome implacável não se cansam de ir de um a outro lugar atrás de novidades. E os líderes espirituais não se cansam de produzir as novidades. Os congressos, encontros, reuniões diversas. Tudo isto para satisfazer aquilo que Paulo chamou de obras da carne.


Em Walking Dead os sobreviventes vão de um a outro lado, buscando respostas. Vejo-os como os muitos cristãos que estão verdadeiramente em busca de Deus nesses dias. Aqui na Internet ou mesmo nos templos das instituições a que acostumamos chamar de igrejas.


Eles tem fome de Deus. Sua fome não é saciada na carne - nas "mordidas que satisfazem". Muitas vezes é na luta, na batalha, no medo e na noite solitária que encontram Deus. Não através do mercado evangélico, mas de respostas simples e alimento verdadeiramente espiritual. 


Algumas vezes nos sentimos em círculos e sem respostas. Mas continuamos, seguimos em frente. Sem heróis, apenas alguns como nós (Rick) que servem, ajudam e partilham. Walking Dead me ensinou isto: não preciso ser um morto-vivo faminto de "coisas" de deus para saciar minha carne. No caminhar é que verei e serei do Eterno.

Graça e paz, de verdade, sempre. 

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LIVROS MARAVILHOSOS (meus preferidos)

  • A Maldição do Cristo Genérico - E. Peterson
  • A Serpente do Paraíso - Lutzer
  • Alma Sobrevivente - P. Yancey
  • Anseio Furioso de Deus - Brennan Manning
  • Chega de Regras - L. Crabb
  • Confiança Cega - B. Manning
  • Evangelho Maltrapilho - B. Maning
  • Igreja Orgânica - N. Cole
  • Maravilhosa Graça - P. Yancey
  • O Anseio Furioso de Deus - B. Manning
  • O Caçador de Pipas
  • O Impostor que Habita em mim - B. Maning
  • Reformissão - M. Driscoll
  • Reimaginando a Igreja - F. Viola
  • Sonhos Despedaçados - L. Crabb
  • Ânimo (Corra com os cavalos) - Eugene Peterson