Frases para pensar


No dia em que eu temer, hei de confiar em ti. Salmos 56:3

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Quero abandonar minha amante!

Recebi este e-mail do Caio Fábio hoje pela manhã. Um texto primoroso da pena deste homem de Deus. Coloco o link aqui e peço que você leia. E juntamente com Caio quero declarar:
> quero abandonar minha amante "igreja" e viver a plenitude do Evangelho do Reino com a amada Igreja de Cristo.

Leia e deixe sua opinião.

http://www.caiofabio.net/2009/conteudo.asp?codigo=05994


Marcus Vinicius, servo de Abba.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Frases incorretas no universo gospel


Se você quer atrair campos de bênçãos para sua vida esqueça os perdedores, desistentes, desertores. Respeite e valorize o que é especial!





Achei esta frase no Facebook de um reconhecido e renomado líder religioso do Brasil. Não vou declinar o nome por respeito à sua história. E também, como tenho aprendido, não irei julgar seus motivos para tal frase. Mas quero analisar do ponto de vista bíblico o seguinte:

Por que esta frase está incorreta?

Em primeiro lugar esta frase está incorreta porque nem mesmo cita a pessoa que pode realmente abençoar nossa vida: Jesus Cristo. A frase exclui Jesus e transforma o homem na personagem central da história. A felicidade do homem, o sucesso do homem, a conquista do homem. Não há espaço nesta frase para Jesus.

Em segundo lugar ela exclui Jesus porque está em desacordo com seu ensino. Jesus não ensinou que nossa vida consistia em acumular bênçãos nesta vida. Ele nos convidou ao serviço, nos convidou ao caminho da humildade.

Quando Jesus começou a pregar em Nazaré ele usou como marca de sua mensagem o texto de Isaías 61. Utilizando o texto de Isaías podemos dividir a frase e perceber o quanto o ensino proposto está distante daquilo que Jesus mostra e vive no Evangelho. Vejamos:

- Perdedores: Jesus nunca se importou de andar com os perdedores deste mundo – prostitutas e mulheres de caráter duvidoso, corruptos de toda ordem (como Zaqueu), pescadores ignorantes da Galiléia (os iletrados cf. Atos). Toda sorte de gente que perdeu alguma coisa
- Ao contrário Jesus amou estas pessoas e as trouxe para perto de si. Não pelo que elas poderiam oferecer a Ele, mas pelo que ele poderia DAR a elas.
- Desistentes: o mestre também nunca teve problemas com desistentes. Nem seus discípulos também. Pedro desistiu de esperar a promessa e foi pescar. Jesus foi comer o peixe junto com ele. Jonas desistiu de ser missionário e ainda assim o Pai o usou.
- Desistir muitas vezes faz parte do processo de lutar. Porque algumas vezes desistir significa simplesmente recuar e esperar maior força para seguir em frente.
- Desertores: sobre este grupo quase não tenho nada a falar. Os discípulos desertaram na hora dura; a multidão desertou quando o pão rareou; João Marcos desertou correndo pelado (conta a tradição); religiosos desertaram ao preferirem o legalismo.
- Jesus teve uma resposta aos desertores: ele os amou. Ele sabia que eles eram apenas como crianças assustadas diante da dimensão do Reino que se anunciava.

É por estes motivos que discordo dessa frase. E de tantas outras produzidas no meio evangélico, que excluem a dor e a dimensão dolorosa da vida, em troca do anúncio de um evangelho fácil e ufanista. Evangelho é guerra. É luta. Muita luta para viver aquilo que Ele ensinou.

Graça e paz, sempre.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Pergunte ao pastor

Dúvidas sobre cura: (enviada por Patrícia Monteiro)
oi pastor

Já ouvi muitas coisas sobre cura mas fico com uma pulguinha atras da orelha qdo o assunto é esse. Gostaria de mais uma opiniao (se é que podemos chamar assim).

A duvida é: porque ficamos doentes (nao é pelo pecado que ja nascemos com ele e ai temos brecha)? Claro precisamos nos cuidar e tal... Porque nao somos curados (se em cristo somos cobertos de todas elas)? E se só o somos em Cristo porque pessoas que não tem um encontro com Deus são curadas? Elas estão sendo cobertas? Qdo nao, é falta de fé? Ffalta de fé de quem ministra ou de quem esta recebendo a ministração? Ppara que Deus cura?

Pergunto tudo isso porque sei que Deus quer revelar sua gloria e poder aos homens, sei também que Ele quer com isso salva-los entre outras coisas, e também nos fazer felizes e livres de todo mal....

Muito bem, vamos tentar responder:
- Porque ficamos doentes: um dos motivos da doença é a existência do pecado (não simplesmente os atos de pecado), mas a existência do pecado como uma herança. O pecado gera a morte (Rm 3.23). A doença é fruto dessa situação. Nosso corpo mortal vai perecendo a cada dia. 
- Em outras ocasiões é claro que situações nas quais nos envolvemos podem potencializar a existência de enfermidades: vícios, vida desregrada, stress, etc. E nesse caso atos de pecado podem ocasionar doenças.
- Crentes ficam doentes? Sim. Isto é sempre maldição? Não. Quando perguntaram a Jesus o motivo da CEGUEIRA de um homem, ele respondeu que era para a manifestação da glória de Deus (João 9.1-3).
- Sua afirmação "em Cristo somos cobertos de todas as enfermidades" é fruto de um ensino equivocado sobre Isaías 53 - onde muitos ensinam que ali Deus está prometendo cura física a todos que cressem no Messias. Mas o contexto é muito mais ligado à salvação, remissão e redenção, que somente a cura física.
- Por último, juntando as afirmações sobre fé, digo que muitas vezes, na sabedoria de Deus, ele permite uma doença para que propósitos maiores se cumpram em nossas vidas. Veja a história de Rute e Noemi - perderam tudo, mas se tornaram participantes da genealogia de Cristo através de Davi.
- Deus não nos cura simplesmente para nossa felicidade. Ele cura porque nos ama e deseja fazer. Ele é sábio. E sabe quando uma cura será vitória para nós e para a expansão do Reino.

Prometo voltar ao assunto. Espero ter ajudado na resposta.

domingo, 11 de julho de 2010

Deus não joga futebol


Estou aqui assistindo a final da copa do Mundo de 2010. E me lembrando de nossa seleção prematuramente eliminada pelos laranjas valentões (como os sujeitos batem). E como cristão lembrei que nossa seleção se fechou no "grupo". E que grupo era este? Segundo a imprensa a maior parte do "grupo' era de evangélicos ou cristãos.

Segundo muita gente isto seria um dado relevante para que nosso time fosse campeão. O objetivo deste post não é comentar o futebol (acabei de vibrar com o gol espanhol). Mas falar dessa mania gospel de afirmar que Deus tem certas obrigações com assuntos dos quais Ele realmente não pode mediar.
Muitas vezes me pergunto: e se na outra equipe também tem gente crente? É uma infantilidade espiritual sem tamanho. A Espanha foi campeã. Provavelmente amanhã muita gente vai afirmar que isto é fruto de alguma armação dos principados e potesdades que controlam a idolatria na espanha.

Eu termino por aqui parabenizando os espanhóis e dizendo que venceram porque foram competentes. Nosso "grupo" de evangélicos tropeçou na própria arrogância e no salto alto.
E você meu irmão, pare com esta mania de achar que porque você é crente  Deus tem obrigações com você. Ele te ama. E você tem que viver uma vida em resposta a este amor.

Graça e paz, sempre.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Mensagens de fortalecimento ou programas de auto-ajuda?


Recentemente ouvi uma mensagem baseada em Isaías 64.4 – o Deus que trabalha. O foco do pregador era milagre, especialmente o financeiro. Quase podia ouvir o palestrante dizendo: Deus trabalha para você. A foto que escolhi reflete para mim o resultado deste tipo de mensagem para os cristãos atuais.

Sei que estou exagerando, mas na verdade me espantou a ênfase no sucesso que Deus dará a você, porque ele trabalha a favor dos que ele ama. Várias vezes foram usadas as palavras: coisas grandes. Seria este o trabalho de Deus, proporcionar coisas grandes para meninos cansados da vida e que estão chateados porque nada dá certo.

Alguns pregadores simplesmente abdicaram da centralidade de Cristo em sua mensagem e a transformam não em uma palavra de fortalecimento da fé em meio às dificuldades. Mas na verdade em um programa de auto-ajuda, para fazer você saber que se você seguir a cartilha de sete passos (ou dez, ou quinze) tudo dará certo em sua vida.

No texto em questão o versículo 5 foi totalmente ignorado: Deus trabalha, mas espera que seus seguidores lhe obedeçam e vivam o temor do senhor. Inclusive o texto demonstra claramente que a desobediência acabou os levando para o exílio.

O centro deixa de ser Cristo e se torna o eu. Triste fim da pregação nos espera neste dias. Triste sina de termos que ouvir somente mensagens que sejam programas de engrandecimento da humanidade e não da glória do Eterno.

Graça e paz sempre.

Pastor, mais simpatizante do Calvinismo ou do Arminianismo?

No momento estudando um pouco da teologia reformada, pois contém coisas bem interessantes. Lendo Driscoll e Piper

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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Rumos da Igreja (3) – Comunhão e vida partilhada




Nesta análise sobre os rumos que a igreja tem experimentado nesses dias quero abordar em primeira mão um assunto que gera paixão por um lado e completa ignorância por outro.

Em minha percepção a experiência de igreja que temos vivido tem proporcionado mais frustração no que se refere ao tema comunhão e vida partilhada, do que propriamente uma experiência que tenha a trindade como exemplo. Fomos criados para experimentar comunhão, isto é fato. Mas como as igrejas expressam este elemento vital à saúde espiritual?

Igrejas de mercado: as igrejas de mercado são aquelas que procuram atender a todos os anseios humanos. Representadas invariavelmente pelo segmento neopentecostal, mas sem ser uma idéia exclusiva, estas igrejas “apresentam” uma experiência de culto baseada numa “performance” do púlpito. Música, orações, pregação, ofertas, tudo é feito do púlpito para fazer a platéia passiva apenas se sentir bem.

Estas igrejas pouco oferecem em termos de verdadeira comunhão e vida partilhada: canta-se sozinho, ora-se sozinho, ouve-se sozinho. No máximo aquele momento de abraçar um desconhecido ao lado. A vitória pessoal é mais importante que a vitória de Cristo no Corpo (ou através da Noiva).

Igrejas expansionistas: as igrejas preocupadas em crescimento explosivo e meramente numérico oferecem ao público alguma experiência comunitária: pequenos grupos que podem ter nomes diversificados (células, círculos, grupos familiares, etc.).

A frustração neste tipo de comunhão é que se ela é somente voltada ao crescimento numérico, quem não se tornar um líder explosivo acaba sendo paulatinamente colocado de lado. Da mesma forma os números suplantam a importância das pessoas; a manutenção do status de crescimento da instituição é mais importante que o avanço do Reino.

Grupos autônomos: o crescimento da frustração dentro da igreja provoca um impacto na mente e no coração das pessoas – o ser humano precisa de comunhão. Este impacto impulsiona um movimento de pêndulo em direção a alguns extremos.

De um lado xiitas cheios de rancor com a “igreja” que se reúnem apenas para detratar quem ficou, já que estes saíram e aqueles ficaram. Os neo-fundamentalistas se tornam quase que perseguidores da igreja instituída e terminam por viver em torno do próprio movimento que rejeitam.

Do outro lado surge o grupo daqueles que continuam a amar a igreja, mas desacreditaram da instituição. Estes também “saíram” e são acusados por aqueles de terem deixado “a igreja”. Mas na verdade apenas estão buscando uma experiência de vida comunitária mais real e que expresse de forma mais contundente a face do Reino do Deus Trinitário.

O perigo está na eterna descoberta da pólvora por estes grupos: apenas nós sabemos o que é igreja de verdade. Sua experiência de reprogramação é tão intensa que também acabam vivendo em torno de sua própria experiência e não evangelizam com eficiência.

Conclusão: creio que a tensão entre pertencer a uma igreja e viver como uma igreja irá se acirrar. Qualquer tipo de crítica contra a ausência de vida de Deus na experiência da igreja será rechaçada com a típica defesa: você me crítica porque não faz nada. Aqueles que buscam a igreja para satisfazer suas demandas certamente não conseguirão enxergar que lhes falta algo como igreja. Os que se fecham em sua nova experiência também.

O caminho é acordar para a realidade bíblica de viver a verdadeira mensagem do evangelho (Colossenses 1.5): uma esperança de vida produzida através do amor e da fé, que aponta para a vida partilhada na eternidade. Seja a que grupo de igreja você pertença, a sua e a minha obrigação é viver esta verdadeira mensagem.

Glória somente a Ele.





sexta-feira, 2 de julho de 2010

Campanha por um Brasil melhor - Fora Dunga

Estou lançando a Campanha por um Brasil melhor. E só será possível através da saída do Dunga. Vamos lá gente, mobilização: vamos tirar este mal humor de nosso time.

Que venha a graça e o talento de Nilmar e Ganso. Que voltemos a jogar futebol, não somente buscar resultado. Time alegre, jogando bola, quem sabe igual a Holanda?

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LIVROS MARAVILHOSOS (meus preferidos)

  • A Maldição do Cristo Genérico - E. Peterson
  • A Serpente do Paraíso - Lutzer
  • Alma Sobrevivente - P. Yancey
  • Anseio Furioso de Deus - Brennan Manning
  • Chega de Regras - L. Crabb
  • Confiança Cega - B. Manning
  • Evangelho Maltrapilho - B. Maning
  • Igreja Orgânica - N. Cole
  • Maravilhosa Graça - P. Yancey
  • O Anseio Furioso de Deus - B. Manning
  • O Caçador de Pipas
  • O Impostor que Habita em mim - B. Maning
  • Reformissão - M. Driscoll
  • Reimaginando a Igreja - F. Viola
  • Sonhos Despedaçados - L. Crabb
  • Ânimo (Corra com os cavalos) - Eugene Peterson