Frases para pensar


No dia em que eu temer, hei de confiar em ti. Salmos 56:3

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Copa 2014

Eu vou assistir à Copa. Eu sou cristão. Eu tenho consciência da corrupção e da miséria moral de nosso país. Eu gosto de futebol. Irei assistir alguns jogos, mas principalmente irei trabalhar durante a Copa. Eu quero um Brasil melhor, um mundo melhor. Posso estar errado, mas acho que não mudamos a cultura a partir da cultura, mas a partir das pessoas.

Receba bem as pessoas que nos visitam. Seja cordial. E seja alegre. Mas quando a injustiça tocar no seu coração, não se furte a agir e a ajudar alguém a ver aquilo que diz a Palavra de Cristo:

Pois os pobres vocês sempre terão com vocês, e poderão ajudá-los sempre que o desejarem. Mas a mim vocês nem sempre terão. (Marcos 14.7)

Que a Paz e a Graça seja aquilo que nos conduza nestes dias.

domingo, 27 de abril de 2014

DG e Professor João Vítor - Quanta Diferença


Quanta Diferença

Acompanhamos nos últimos dias um fato terrível: a morte de um jovem, o dançarino Douglas Pereira, o DG,  nas ladeiras do Pavão-Pavãozinho em Copacabana. Não quero parecer mais um a escrever de maneira oportunista sobre o assunto mas desejo vislumbrar algumas coisas sobre este fato destruidor e totalmente desnecessário. Mais um jovem se foi. Terrível.

Dois dias depois um outro crime aconteceu no Rio: o professor de educação física João Vítor morto dentro de um ônibus na Avenida Brasil durante um assalto. Apenas 31 anos de idade. Terrível. Outro jovem se foi. Porém onde está a diferença entre os dois fatos, aludida no texto desta crônica?

Evidente que não está no tamanho da dor sentida pelos familiares. Nem na imensidão da perda de pessoas tão jovens, simbolizando o eclipse de uma geração inteira. Mas na minha visão encontra-se na escolha de como os assuntos estão sendo abordados pela mídia - seja a oficial ou a independente. Com todo respeito à família do DG e à comunidade em que ele cresceu, faço aqui minha abordagem do tamanho da diferença.

Por que estas mortes tão bárbaras estão sendo tratadas de maneira tão diferente? Ouso argumentar algumas opiniões. Ei-las:

- a morte de DG aconteceu dentro de uma região inserida no programa de Governo para a segurança pública, onde traficantes ainda insistem em permanecer. O professor é apenas mais um assaltado dentro de um coletivo carioca (e quem mandou reagir?). Este último comentário é uma ironia do texto;

- o talentoso dançarino DG (e aliás jovem muito simpático) tem a seu favor o fato de aparecer na televisão em caráter global. O professor era apenas mais uma estatística, alguém  no lugar errado, na hora errada;

- por fim, o jovem DG provavelmente foi morto por maus policiais, que não fazem seu trabalho de forma correta e abusam de seu poder. Provado tal fato, demonstrariam a falência da política do Estado. João Vítor foi morto por assaltantes, dentro de uma linha de ônibus onde semanalmente pessoas são violadas em seu direito de seguir seguras. Mas eles não eram policiais. haverá alguém que ainda dirá que eles assaltam porque são vítimas da sociedade opressora representada pelo Estado, etc, etc, etc...


Porém para mim sabe qual é a verdadeira diferença? E isto nada tem a ver com as famílias feridas, com as comunidades atacadas, ou com o tamanho da perda que justiça nenhuma irá reparar. A verdadeira diferença está no potencial de cada uma das mortes em ser explorada, à exaustão, politicamente. E quando uso o termo política o utilizo no modo mais baixo. Infelizmente a morte de DG pode ser muito mais usada do que a morte de João. 

Esta crítica não se dirige à mãe do DG ou seus familiares. Mas ao sistema em que vivemos, onde escolher um lado político em ano de eleição é muito mais importante do que discutir de verdade as questões incentivadoras da violência urbana. E só para lembrar: nestas questões, todos nós temos as nossas responsabilidades. Mas este é um tema para outra crônica.

Abraço a todos.

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  • Reformissão - M. Driscoll
  • Reimaginando a Igreja - F. Viola
  • Sonhos Despedaçados - L. Crabb
  • Ânimo (Corra com os cavalos) - Eugene Peterson