Frases para pensar


No dia em que eu temer, hei de confiar em ti. Salmos 56:3

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Espiritualidade nos quadrinhos

Espiritualidade nos quadrinhos

Acabei de ler um artigo muito interessante: Religião dos Super Heróis dos quadrinhos, no blog http://www.desventura.org/2009/07/religiao-dos-super-herois.html
Quando eu era garoto gostava de ler quadrinhos e sempre tive algumas predileções: Demolidor, o Homem sem medo; Capitão América sem super poderes, mas quase invencível; Batman, o homem que usa a escuridão como arma; e a turma dos X-Men, os desajustados mais incríveis do pedaço.


Agora já na vida adulta me deparo com este post muito interessante, que me leva a fazer uma reflexão: existe espiritualidade verdadeira no universo dos quadrinhos? Que tipo de influência no leitor esta espiritualidade pode produzir? Pensei em minhas leituras então e convido você a refletir também.

Demolidor – tido como católico praticante e alguém intensamente envolto em um drama pessoal de consciência, de culpa e um pouco de ódio a si mesmo. De origem humilde (a Cozinha do Inferno em NY), recebe o “dom” de sentir tudo à sua volta e interagir através de uma audição tipo sonar. Isto depois de ter ficado cego num acidente com produtos radiológicos.

Quantas vezes li Demolidor e me identifiquei com os processos de culpa dele? Fui criado como um batista bem tradicional. Gostar de certas coisas era perigoso na minha época (por exemplo, poesia, ou a emergente música nordestina de Zé Ramalho ou Fagner). Lembro de uma líder que praticamente me proibiu de ler Agatha Christie, contando esta minha “fraqueza” em público.

Batman – a escuridão. Quantas vezes eu e você, caro leitor, não usamos a escuridão como uma arma? Minha identificação com este personagem concentra-se especialmente neste aspecto. Quando somos honestos, podemos reconhecer esta realidade em nós. O personagem nunca conseguiu se livrar deste estigma. Graças a Deus não precisei ir para o Oriente aprender a ter luz: Jesus se tornou minha luz.

Hoje posso perceber minha escuridão e combater o bom combate contra ela através do conhecimento do verdadeiro cavaleiro: aquele que vem montado no cavalo branco e trás escrito: E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores.

A espiritualidade dos quadrinhos existe, mas por si só é incapaz de mudar o coração do homem. O máximo que ela pode fazer é nos lembrar que não somos super heróis, somos apenas homens seres cansados que dependem de alguém muito maior, invencível em amor e capaz de nos fazer realmente prevalecer em todas as batalhas.

4 comentários:

Adriana disse...

Que isso amigo?

fico ótimo!!

O texto é muito legal, vou pesquisar mais.

abraço

flordecacto disse...

Vc tem algo contra a IURD?

Marcus Vinicius disse...

Olá Idelmária, por que a pergunta? Pois no post eu nem cito a IURD.

Então respondo se você me explicar o motivo da pergunta.

Graça e paz, sempre.

Wendel Bernardes disse...

Oi Marcus,
Rapaz você era fã de quadrinhos? Que legal, eu também!
Temos muito mais em comum!
(srrssr)
Bom, sempre consegui enxergar Deus em várias coisas que eu lia, ou via... a Palavra cita que "para o puro tudo é puro"... então se você olhar com olhos de pureza, acaba encontrando a mão de Deus em muitas coisas, inclusive nos HQ's (modo como a garotada se refere aos quadrinhos hoje em dia... o tempo passa ai podemos ver que envelhecemos... rsrssrrs)

Parebéns pelo novíssimo visual e pelo conteúdo de sempre! Muito obrigado por suas constantes visitas e pos repostar 'nosso texto' em seu twitter. Esteja sempre a vontade meu amigo!

Paz!

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