Nesse dia das mães me lembro de dona Nadyr, minha mãe. Ela já se foi e só posso relembrar saudades. Outro dia revi uma foto antiga, dela já envelhecida por suas dores e lutas ao lado do meu pai que morria de câncer. E revi nesta foto o sorriso jovial que esta senhora carregava consigo.
Mães possuem esta qualidade: sabem sorrir quando choramos, sabem chorar escondidas para não nos desanimar, sabem ser duronas quando o mundo parece ruir à sua volta, sabem desmoronar quando tudo já se foi. Mães são aço. Mães são pétalas.
Nesse dia das mães em 2010, dia de vento e chuva no Rio de Janeiro, desejo reconhecer a falta que me faz minha mãe, mesmo tendo chegaod ao 48 anos de idade. Me faz falta sentar e tomar café quente com ela, comendo bolo de erva-doce e falando da vida, filmes ou livros.
Se você ainda tem sua mãe, dê-lhe o devido tratamento respeitoso e carinhoso que ela merece. Um beijo, um afago, uma palavra de amor. Espere para beber a cerveja e comer churrasco com seus amigos depois que ela for honrada.
Fica na paz, feliz dia das mães.
2 comentários:
Pois é, pr Marcus, acredito que um dos sinais do cumprimento da Palavra, para nosso tempo é que corações de pais e filhos, mães e filhas vão se converter uns aos outros. Tem muita gente dizendo que se converteu à Jesus, mas ficou por aí... "a cura precisa brotar", rapidamente, nas famílias, para que não haja mais maldição em nosso meio. Penso que é como um "nascer de novo" emocional, sim...ressignificar as lembranças, sentir o cheiro da erva doce, no bolo quente, ainda... lembrar o calor do colo que nem sempre recebemos, mas que esteve lá... nos meandros de nossas almas há o poder do amor, derramado pelo Espírito que vive em nós.
PAZ EM CRISTO, AMIGO.
Elizabeth Siqueira da Costa
Realmente Beth, esse resignificado da família precisa ultrapassar a dor de traumas super valorizados, de desejos nunca atendidos que se tornam o mantra da decepção moderna.
Faço minha suas palavras: conversão dos pais aos filhos, dos filhos aos pais.
Abraço e graça, sempre.
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