Meu post inicia com o voto do ministro e me solidarizo com aqueles que consideram o ativismo jurídico do STF uma ilegalidade, posto que ocupam o lugar do Parlamento (apesar do que nosso Parlamento é acometido de inação trabalhista, mas isto é outro assunto).
No mais, como muitos já falaram, o procedente foi alcançado: em breve, os mais abastados, os mais poderosos, pressionarão o STF para lhes conceder algo que parecia ficção:
- a possibilidade de abortar filhos com qualquer tipo de "inconveniência" de formação.
Anos atrás li um livro chamado "A Rebelião dos Clones", de Evelyn Lief, 1981. No livro os clones são meras coisas, criadas para servir de banco de órgãos dos chamados "Os Autênticos", que encontraram nos clones o Elixir da Juventude. Os clones também trabalhariam nos serviços pesados, a serviço das máquinas e computadores e no fim eram descartados como lixo. No fim eles se rebelam contra seus criadores e a guerra é declarada.
Ontem durante intervalo das aulas na Faculdade de Direito/UERJ conversei com colegas sobre o resultado do voto do STF. Mesmo os que se declaram contra o aborto, não conseguem encontrar valor na vida do anencéfalo. Acabam declarando o mantra pró-aborto: é um direito da mulher. E não acreditam na possibilidade de tal precedente facilitar aquilo que coloquei como tese aí em cima.
Bem, não sou alarmista como o dono de um famoso blog político aqui da web, mas creio firmemente que as coisas vão de mal a pior. E também acho que o STF deveria gastar energia pra prender corruptos e ladrões diversos neste Brasil de Deus, ao invés de legislar na poeira da incapacidade parlamentar.
Espero em Deus que mães e pais não optem pela dor do aborto. E que a vida seja sempre celebrada, mesmo que brevemente.
Graça e paz, sempre.
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