Retornando ao livro aos Gálatas, ainda no capítulo 3.15ss temos um debate sobre a promessa e a Lei. O apóstolo nos faz raciocinar sobre o termo Aliança.
Os judaizantes de plantão amam esta palavra. Criam teorias sobre o valor eterna de alguns aspectos da aliança do Sinai, e parecem esquecer da aliança feita com Abraão. E Paulo nos alerta sobre o valor maior da segunda.
O poder da promessa de Deus feita a Abraão reside no fato de que Deus não interpõe mediado à Aliança. Não lhe acrescenta nada (v.15). E indica o que cumpriria os aspectos contidos na promessa: o descendente, isto é, Cristo.
Paulo também afirma que a Lei (Moisés e o Sinai) não anula, não invalida, não diminui o poder da promessa (v. 17). O que está em jogo na oposição destas duas idéias é a herança do testador: aquilo que Ele promete dar aos que crerem na Aliança. Esta herança não depende da Lei - nunca. Depende exclusivamente da promessa, sendo validada somente por ela.
A Herança é o próprio descendente. É aquilo que Crisato nos concede: restauração da aliança plena com o Pai, com Aba. A Lei é ruim? Não. Apenas não pode conceder aquilo que a promessa concede: vida (veja o versículo 21). A Lei nem mesmo resultará em justiça, mas em escravidão.
Viver na promessa é libertação. NÃO NECESSITAMOS MAIS DA TUTELA DE REGRAS E LEGISLAÇÕES.
Insistir em levar os seguidores restaurados pelo caminho da Lei é tolice. Algumas vezes penso que quase uma idolatria. As regras foram dadas para conter a maldade humana, mas seu resultado é sempre revelar e estimular o pecado.
No fim das contas somente a fé na promessa (herança de graça que é Graça) é que realmente nos fará viver o padrão de amor que Deus nos pede mansamente.
Viva a fé na promessa. Chega de escravidão e morte religiosa. "Verdadeiramente Ele mnos libertou".
Graça e paz, sempre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário