Quando a noite está escura
Quando o coração aperta e dói
Todas as coisas desmoronando
Sofrimento, solidão e angústia
A esperança parece morrer
Percebo-me em trevas então
Violentamente arrastado ao abismo
Sombras,névoa, silêncio, desterro
Até onde me levará a escuridão?
Não consigo enxergar a saída
Sensação de ar rarefeito
Turbilhão de medos malignos
Consumindo cada parte da fé
Mas então a memória acende
Ascendendo da mais profunda derrota
Uma alma já tão cansada
Revivo e relembro a voz
A que ressoa nos montes
O cavaleiro montado em poder
A voz que troveja além do mar
Sobre as estrelas reinando
Relembra-me quem sou o que sou
Amigo, seguidor, servo, redimido
Derrotado em mim mesmo
Vencido pelo intenso amor
Cansado do medo e da solitária fuga
Entrego-me às lagrimas
Saborosas como o sal
Tentando ouvir dele o doce mel
Ao ouvir e reviver a voz
A solidão abranda-se
Recomeço o caminho da fé
A jornada terminará um dia
Até lá, haverá solidão e dor
Enfrentarei, sofrerei, chorarei
Mas saberei que não caminho só
2 comentários:
Uauuuuuuuuuuuuu!!! PastorPoeta!... Muito linda, pode continuar poetando que vai ter muitos fãs... Rs
Paz!
Obrigado...embreve colocarei outras...
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