Reproduzindo material do portal G1:
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirmou em pronunciamento na TV na madrugada desta segunda-feira (2) a morte de
Osama bin Laden, líder da Al-Qaeda.
De acordo com Obama, a morte foi consequência de uma ação de inteligência do Exército americano em parceria com o Paquistão que localizou o terrorista durante a semana passada.
Neste domingo, um pequeno grupo de soldados americanos conseguiu eliminá-lo em um esconderijo nos arredores de Islamabad. Houve troca de tiros, mas, segundo Obama, nenhum militar americano ficou ferido na operação e cuidados foram tomados para que nenhum civil fosse ferido.
Segundo o presidente, o corpo do terrorista estaria em poder das autoridades dos EUA.
(Seria esta uma expressão de alívio de Obama?)
Enquanto Obama fazia seu pronunciamento, dezenas de norte-americanos cercavam a Casa Branca comemorando a morte do terrorista.
A morte de Bin Laden já havia sido divulgada pela rede de TV CNN e confirmada por três fontes norte-americanas e também foi reproduzida pela agência de notícias Reuters.
Procurado há pelo menos dez anos pelos EUA, Bin Laden é considerado o mentor intelectual dos atentados de 11 de Setembro de 2001, que derrubou as Torres Gêmeas em Nova York e deixou cerca de 3.000 mortos.O terrorista também é conhecido por ataques a alvos norte-americanos na África e no Oriente Médio na década de 1990.Bin Laden nasceu na Arábia Saudita em 1957, em uma família de mais de 50 irmãos. Ele era filho do magnata da construção Mohamed bin Laden. Seu primeiro casamento foi com uma prima síria aos 17 anos. Acredita-se que ele tenha tido 23 filhos com ao menos cinco esposas.
COMENTÁRIO DE MARCUS VINICIUS:
Assim como já publiquei em meu post sobre a tragédia de Realengo, o ódio contra o mundo islâmico só tenderá a aumentar com esta notícia. Em contra partida o ódio do Islã contra aquilo que é representado pela política externa dos EUA crescerá também.
Guerras não fazem bem a mundo. Não fazem bem às pessoas.São alimentadas pelo ódio e alimentam mais ódio ainda. Especialmente guerras iniciadas em nome de algo tão nobre como a religião (no estrito senso da palavra) e o tipo de fé escolhido pelas pessoas.
Faço minhas as palavras do Bispo Hermes: intensifiquemos nossas orações neste momento. Que haja sabedoria no mundo, nos EUA e no mundo islâmico. que este não seja mais um momento para que se extrapole o ódio humano. Mas que a dimensão apenas política seja discutida e que Deus nos livre do mal.
Afinal foi assim que Jesus nos ensinou a orar.
Graça e paz, sempre.