Lendo o Globo.com hoje descobri uma notícia: existe um campeonato mundial do jogo Monopólio, conhecido no Brasil como Banco Imobiliário. O vencedor nos EUA abocanhou o equivalente a 45 mil reais. Tempos distantes em que jogar WAR, Bco. Imobiliário e Detetive era passatempo, brincadeira.
A necessidade de "fazer dinheiro" do homem moderno é espantosa. Tudo vira uma "oportunidade" de conseguir dinheiro. Mesmo que com isso tenhamos que transformar a inocência em causa perdida. E não falo da inocência perdida dos jogos de tabuleiro, mas daquela que se perde todos os dias, quando ter é mais importante que qualquer outra atitude. E ter a qualquer preço e custo.
A inocência se perde no tempo, quando meninas e meninos são levados a se vender porque não encontram opções, ou muitas vezes nem sabem as identificar. É perdida também quando as tramas deste mundo fazem parecer normal que um representante do povo pague passagens para artistas pularem o carnaval (notícia de hoje também) e fique tudo por isto mesmo.
Tempos distantes em que a ética, o nome, os valores, o que estava escrito era o que valia e tantas coisas mais é que eram importantes. Tempos estes que parecem difíceis de voltar. Tempos em que brincar de Banco Imobiliário era só brincar de ser dono do mundo. Hoje, o que fica é que cada um quer ser dono do seu próprio mundo.
Um grande abraço a todos.
Marcus Vinicius
A necessidade de "fazer dinheiro" do homem moderno é espantosa. Tudo vira uma "oportunidade" de conseguir dinheiro. Mesmo que com isso tenhamos que transformar a inocência em causa perdida. E não falo da inocência perdida dos jogos de tabuleiro, mas daquela que se perde todos os dias, quando ter é mais importante que qualquer outra atitude. E ter a qualquer preço e custo.
A inocência se perde no tempo, quando meninas e meninos são levados a se vender porque não encontram opções, ou muitas vezes nem sabem as identificar. É perdida também quando as tramas deste mundo fazem parecer normal que um representante do povo pague passagens para artistas pularem o carnaval (notícia de hoje também) e fique tudo por isto mesmo.
Tempos distantes em que a ética, o nome, os valores, o que estava escrito era o que valia e tantas coisas mais é que eram importantes. Tempos estes que parecem difíceis de voltar. Tempos em que brincar de Banco Imobiliário era só brincar de ser dono do mundo. Hoje, o que fica é que cada um quer ser dono do seu próprio mundo.
Um grande abraço a todos.
Marcus Vinicius