Frases para pensar


No dia em que eu temer, hei de confiar em ti. Salmos 56:3

domingo, 28 de novembro de 2010

Deu no Genizah

Artigo sobre as besteiras da gospelandia nacional. O judaismo pré-moderno invadindo a sociedade pós moderna que se reflete em nossas igrejas.

A Igreja Quadrangular ameaçada por este vento de doutrina que seduz diversos setores da igreja brasileira: uma paixão poe elementos estranhos à brasilidade e um pseudo judaismo que em nada pode nos aproximar de Deus.

Obrigado Jesus porque o véu se rasgou e nada mais, além da fé simples e da graça maravilhosa, é necessário para nos aproximar da reconciliação oferecida pelo Pai. Obrigado Jesus. Leia o artigo completo no Genizah clicando no título ou copiando o link abaixo:

http://www.genizahvirtual.com/2010/11/os-judeus-paraguaios-da-ie-quadrangular.html

Graça e paz, sempre.

sábado, 27 de novembro de 2010

A Guerra em favor do Rio

Domingo, 28 de Novembro, madrugada. Acabei de chegar do trabalho (dirigindo um táxi pelas ruas do Rio) e liguei a TV para saber sobre alguma novidade na guerra que o Rio está travando estes dias. Ao ligar no canal de notícias vejo o nobre Antonio Carlos Costa, líder da ONG Rio de Paz falando. 



Desde já quero deixar claro que admiro seu trabalho (tanto na ONG como reverendo). Minha crítica é muito mais uma pergunta do que uma avaliação da fala de Antonio Carlos. Dentro do que pude assistir ele estava criticando o pedido (ordem) de rendição oferecido (exigido) pela PM do Rio.

Em sua inteligente percepção Antonio declarou que a rendição deveria ter sido programada de forma melhor, com uma chance maior à paz. Lembrei do Salmo 122: Orai pela paz de Jerusalém. Orai pela paz. 

E então orei.  Mas orei cansado, desanimado, pois minha pergunta não poderia ser respondida. Antonio Carlos saiu do ar com a nova notícia que precisava ser divulgada. Pergunto aqui e peço a você leitor que me ajude:
- Quantos ônibus mais deveriam ser queimados até que os marginais resolvessem aceitar um plano de paz?

- Quantos dias mais teremos nós que ficar trancados em nosso medo, até que algum traficante resolver se render pacificamente?
Deploro a violência. Mas o estado precisava ser forte para responder aos acontecimentos. Não suportamos mais viver debaixo do medo. Em respeito a você reverendo Antonio, oro pela paz e a desejo. Mas hoje, neste momento, quero um estado capaz de me fazer sentir alguma segurança (como senti esta noite trabalhando, ao ver diversas patrulhas nas ruas).

Não desejo a mortes dos traficantes do Alemão. Nem que sejam barbarizados ou maltratados. Mas desejo que o estado os vença, definitivamente. E não creio que a maior parte deles seja sensata o bastante para aceitar a rendição que leva à cadeia e ao julgamento.

Oremos pela paz no Rio. Mas chega de assistir calado ao festival de violência que o narcotráfico nos impõe. Oremos. Clamemos. Ajamos.

Graça e paz, sempre.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Cidade partida

Meu post de hoje é bem curto: até quando viveremos numa cidade partida? Até quando teremos que suportar a dor de mortes anunciadas mas não impedidas? Onde está a "Tropa de Elite" para nos devolver o direito de sermos só nós mesmos, sem sermos elite protegida em suas mansões particulares?

Nos tornamos reféns de gente interessada no medo, no terror, na paranóia e na destruição. Mas a pergubta que me incomoda é: quem é esta gente? Quem são os interessados no estado sem direito, na cidade partida, na terra de faroeste tupiniquim? 

Ninguém ousa responder. Mas sabemos quem são eles. Sabemos sim. E está na hora de nos levantarmos diante deles e os denunciar e confrontar.

Chega de lágrimas desnecessárias. É hora da reação imediata.
Graça e paz, sempre.

 

terça-feira, 16 de novembro de 2010

GOSTO MUITO DOS SEUS TEXTOS. O SENHOR É PADRE?

Não. Sou um pastor evangélico. Atualmente não atuando em uma "igreja", mas tentando ministrar graça de Deus à igreja através da internet.

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Sermão do Monte (3) - O ódio, a adoração e a vingança.

Continuando a refletir sobre o Sermão do Monte, parei diante do ensino de Jesus sobre o ódio, sobre a Lei que diz: não matarás. Nosso Mestre está assentado no pé do monte e olhando para seus discípulos nos ensina que a vida é por demais preciosa.



O texto está em Mateus 5. 21-26 - algumas coisas ficam bem claras neste ensino. Coisas que nós como igreja não deveríamos esquecer jamais. Primeiramente Jesus nos diz que quem matar se torna réu da morte. Não há rodeios. Não há subterfúgios. Não há explicações ou desculpas. Matar gera juízo. Esta é a Lei.

Mas dentro da Lei do amor que o Sermão do Monte inaugura, Jesus aprofunda a questão e nos ensina algo além. Em três frases curtas Jesus nos ensina que não é necessário matar para se tornar réu: raiva, desvalorização, ódio pessoal e dirigido. Bastariam uma dessas ações para tornar alguém réu do julgamento de Deus.

Mas o ensino de Jesus vai mais além: ele nos fala sobre o ato da adoração (trazer algo para ofertar no altar). Jesus nos fala que estas atitudes impedem nossa adoração. Ele diz que um coração rancoroso contra alguém é motivo suficiente para barrar a adoração a Deus.

Você já parou para pensar sobre isto? Já reparou quanta raiva existe entre nós que deveríamos ser chamados irmãos? Raiva porque o irmão é mais bem conceituado com a liderança do que nós. Raiva porque ele prosperou mais que eu. Raiva por ele tem o ministério mais eficaz que o meu.



Esta raiva nos separa, nos afasta do outro, nos afasta do altar, do coração do Pai. Jesus nos orienta à conciliação. Ao acordo. A reconsiderar nossa necessidade de sermos justificados e aceitar que perder faz parte da lei do amor.

Um pouco mais a frente Jesus nos diz que a lei do "olho por olho" não tem mais lugar na constituição do Reino. Somos chamados a ceder. Somos chamados a declinar nossa posição de ódio e "mascaramento", rompendo com a religiosidade fria que a raiva produz. A humildade de reconhecer que a demanda que exigimos é nada diante do amor que devemos exercer, nos cura e nos capacita para o evangelho.

Lembre-se: Jesus não requer verdade e adoração genuína se nós temos queixa contra alguém. Mas nos pede libertação da mentira e da capa religiosa, se e quando alguém tem queixas contra nós por nossa raiva mal colocada.

Jesus nos alerta ao amor. Sempre. Sua lei é o amor. Não a competição. Não o "meu mundinho religioso é melhor". Não a minha revelação de Deus á maior, ou minha igreja é mais abençoada. Há tantas expressões de ódio dentro da religião que tenho que para por aqui. Mas fica o alerta: não tente adorar a um Deus amoroso cheio de rancores em seu coração.

Busque no altar a reconciliação que seu coração precisa quando alguém for machucado pela sua raiva. Graça e paz, sempre.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Sermão do Monte (2) - O Valor da Lei de Deus

Continuando minha reflexão sobre alguns pontos do Sermão do Monte, chamou minha atenção o ensino do Mestre sobre a Lei de Moisés. O texto se encontra em Mateus 5.17-20. É uma paulada em alguns dos aspectos tão vigentes e claros em nossas igrejas hoje.



Jesus começa declarando que não veio abolir a lei dada aos judeus, mas cumprir tal lei. De forma muito interessante Mateus coloca o texto logo após o ensino sobre ser sal da terra e luz no mundo. E por quê? Creio que há uma profunda ligação entre os textos.

Quando Jesus fala sobre isto alerta para uma realidade: quando somos luz ou sal, honramos a Deus, pois declaramos ao mundo qual é o nosso papel neste mundo cruel (v. 16). Ao exercermos nosso papel falamos de Deus ao mundo.

Então o Mestre fala da Lei: eu vim cumprir a Lei. Ou seja, eu vim demonstrar que a Lei vai muito além do cumprimento da letra fria e morta. A lei ultrapassa métodos e pragmatismos. A lei se cumpre ao desafiarmos a hipocrisia religiosa e praticarmos o amor como princípio subjacente à letra.

De forma contundente Jesus afirma que desobedecer a lei de Deus nos faz menores. E vai além: se além de desobedecer, ensinar errado, torna-se menor entre os menores. O farisaismo religioso instala-se quando obedecemos a Lei somente na forma, perdendo sua essência: o amor a Deus.

Viver a vontade de Deus requer dependência dele. Honestidade com as próprias fraquezas e vontade de viver o evangelho. Jesus nos alerta quanto ao farisaismo, a hipocrisia religiosa. Mas também nos alerta quanto à acomodação, à seleção de partes da bíblia que desejamos abordar ou ensinar. À racionalizaçãodo erro e do pecado.

Jesus nos diz que é preferível honrar a Deus do que honrar a si mesmo. Porque honrar a si mesmo pode perigosamente nos afastar das portas do Reino. O Sermão do Monte é a estrutura de como deveríamos viver. Oremos. Vivamos.

Graça e paz, sempre.

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LIVROS MARAVILHOSOS (meus preferidos)

  • A Maldição do Cristo Genérico - E. Peterson
  • A Serpente do Paraíso - Lutzer
  • Alma Sobrevivente - P. Yancey
  • Anseio Furioso de Deus - Brennan Manning
  • Chega de Regras - L. Crabb
  • Confiança Cega - B. Manning
  • Evangelho Maltrapilho - B. Maning
  • Igreja Orgânica - N. Cole
  • Maravilhosa Graça - P. Yancey
  • O Anseio Furioso de Deus - B. Manning
  • O Caçador de Pipas
  • O Impostor que Habita em mim - B. Maning
  • Reformissão - M. Driscoll
  • Reimaginando a Igreja - F. Viola
  • Sonhos Despedaçados - L. Crabb
  • Ânimo (Corra com os cavalos) - Eugene Peterson