Frases para pensar


No dia em que eu temer, hei de confiar em ti. Salmos 56:3

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Rumos da Igreja (4) - a Guerra Santa insana

Nas últimas semanas acompanhei através do blog Púlpito Cristão uma matéria interessante: um anúncio sobre a intenção da IURD de construir uma réplica do templo de Salomão (http://www.pulpitocristao.com/2010/07/igreja-universal-construira-replica-do.html).

Eu e alguns outros blogueiros demos nossa opinião sobre mais este uso da história do judaismo antigo para justificar uma mirabolante construção e a ainda mais mirabolante arrecadação que se fará necessária. Todos os comentários que fiz (reconheço que alguns duros) foram baseados em minha decepção com a Teologia da Prosperidade e ensinos afins. Fiz parte por 13 anos deste segmento e simplesmente cansei. 

Fui ofendido lá nos comentários: hipócrita, fariseu, incrédulo, descrente, invejoso do sucesso apostólico (sic), etc. Não me importo de ser xingado e ofendido. Mas me importo por não ser compreendido. E aqui vai então minha opinião sobre os rumos da igreja no que tange ao assunto embate entre igrejas.

Pelo teor dos comentários postados percebo que as igrejas neopentecostais irão investir cada vez mais na propagação de uma mensagem cujo teor é a fé na fé - frases do tipo: quem não é da fé não isso ou aquilo, marcam um discurso desprovido de argumentos, porém recheado de beligerância.

A mensagem criativa do evangelho dará lugar (cada vez mais) a um pragmatismo de resultados, onde a posse de bens materiais ou sucesso pessoal em qualquer nível simbolizam a verdade de Deus. E quem ousar duvidar será tratado como incrédulo ou perdido. Valores como santidade pessoal, devocionais e cultura bíblica estarão relegados ao limbo de uma subcultura de igreja.


A verdade de 2Timóteo 4. 3-4 se tornará mais evidente: crentes dispostos a pagar caro para ouvir aquilo que lhes satisfaça os ouvidos. Esta atitude será avalizada por uma sutil forma de transformar cobiça e conscupiscência em capacidade de superação e realização pessoal.


A mensagem da salvação e da redenção será paulatinamente substituída por uma versão açucarada do evangelho, com uma proposta simplesmente de uma vida melhor, com atitudes melhores. Jesus certamente do lado de fora da porta (Ap. 3.20). Penso que as igrejas que resistirem serão minoria. E muitos segmentos históricos e ortodoxos se renderão finalmente ao pragmatismo de resultados, gerando uma geração de seguidores de Jesus que não sabe o que é preço de Cruz.


Uma última percepção me assusta: uma neo-idolatria tomará força no meio evangélico, rivalizando poderosamente com a mensagem pura e simples da Palavra. Mas sobre isto escreverei um próximo post. A nota triste é que muitas destas situações ocorrerão simplesmente por causa da busca pelo lucro financeiro (mesmo que bem intencionado).


Termino com esta simples frase da Palavra: É claro que a religião é uma fonte de muita riqueza, mas só para a pessoa que se contenta com o que tem (1Timóteo 6.6, versão Linguagem de Hoje).


Em breve retorno ao assunto.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Um papo direto com a candidata do Presidente Lula.

Um papo direto com a candidata do Presidente Lula. Ela realmente sabe das coisas. Basta observar sua capacidade de responder com exatidão ao que lhe é perguntado. Assista ao vídeo e deixe sua opinião.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Que tipo de igreja você procura?


Realizei uma pesquisa no Blog e hoje, debaixo de muita gripe, estou escrevendo uma breve análise do resultado: 72% dos entrevistados escolheu como resposta a seguinte opção - uma igreja onde a pregação seja centrada em Cristo. Esta resposta realmente me chamou a atenção.

Explico: aquilo que mais temos hoje nos púlpitos brasileiros é uma pregação soft, centrada no homem e em suas necessidades. E conforme análises de diversos segmentos esta pregação faz sucesso e atrai adeptos às igrejas. Ou seja, enche os templos.

Esta tem sido a busca da maior parte dos líderes de igreja no Brasil: encher seus templos, arrecadar muitos fundos e assim angariar mais poder temporal, justificado como bênção de Deus. Uma estratégia que tem seu sucesso, mas que na verdade está baseada na intensa e massificadora valorização do homem e de seus anseios.

Esta pregação adoça a alma e enaltece o ego, sem sombra de dúvidas. Mas o quanto ela honra a Deus? E de acordo com a pesquisa simples do Blog, o quanto realmente ela atende os anseios dos servos de Deus?

Isaías nos alerta sobre em que se deve crer: na pregação da Palavra de Deus (53.1). Paulo e João reconheciam que a pregação não é fruto de poder persuasivo humano, mas poder de Deus. Analiso que se a pregação não é fruto de poder da mente humana, não deve também se oferecer para realizar a satisfação da mente humana.

Pedro nos ensina que devemos partilhar dos sofrimentos de Cristo (sua primeira carta) e que assim fazendo, nos tornamos mais eficazes como presbíteros e pregadores. Um conselho na contra mão da pregação e do pastorado atual.

Termino dizendo que me sinto estimulado por saber que pessoas desejam uma igreja que pregue Cristo, seu evangelho, sua Graça e sua misericórdia. Isto demonstra que a insatisfação com o modelo existente continua a crescer. E que certamente o Senhor está atento ao que ocorre, e fará sua obra acontecer.

Graça e paz, sempre.






segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O Livro de Eli e a jornada em busca de si mesmo

Demorei mais assisti ao filme "O Livro de Eli". É um filme intenso e muito interessante. Sem sombra de dúvida é uma plataforma para o astro norte -americano Denzel Washington exercer parte de sua fé.

Sempre é bom lembrar que Denzel carrega até hoje um pequeno pedaço de papel onde tem escrito as palavras que uma profetisa disse a ele quando jovem. O texto diz mais ou menos que ele falaria a multidões. O astro, filho de um pastor pentecostal, chegou a acreditar que poderia ser um pastor. Mas no fim das contas descobriu que sua vocação para falar estava no drama, na encenação, no cinema.


Em o "Livro de Eli", ele junta as duas coisas: pregação e dramatização da verdade. O filme é bem filmado, bem sonorizado e conta uma história interessante: num mundo pós destruição (provavelmente nuclear), pessoas se tornaram canibais e enlouqueceram. Comunidades inteiras sobrevivem do roubo e da morte. A visão é de um deserto sem fim e sem cor.

Eli anda por este cenário com uma mochila, algumas armas e um segredo: ele carrega a última bíblia existente sobre a face da terra. Ele defende sua vida e seu livro com todas as forças. Até que encontra o xerife de uma cidade perdida, que resolve tomar posse do livro à força, para assim controlar as pessoas à sua volta, dando-lhes as palavras que poderiam devolver esperança. Na verdade o tal xerife só quer manipular as pessoas a seu favor.

Eli não aceita, segue seu rumo em direção ao oeste (o sol, a luz?). Ele espera encontrar lá um lugar onde o livro ficaria protegido e preservado. Em João 17.17 lemos: santifica-os na tua palavra, a tua palavra é a verdade. Os atos de Eli são marcados por brutalidade e dor, mas instintivamente ele sabe que sua vida é purificada pelo livro que carrega.
João 4.41 é o fecho perfeito para o filme: muitos mais creram, por causa da palavra. Eli perde o livro, escrito em braile, mas não perde a palavra, gravada em sua memória. Dessa forma muitos ainda irão crer e receber a Palavra.
Uma bela metáfora para nosso tempo, onde crer parece ter se tornado um anacronismo e pregar parece algo fora de moda. Denzel prega em seu filme que é possível preservar a fé guardada profundamente em nosso interior. E como ensina o apóstolo Pedro, ter sempre como responder aos que indagam aquilo em que cremos.

Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte (João 8.51): Eli morreu ou não ao final do filme? Não sabemos, mas com certeza ele combateu o bom combate e preservou sua fé.

domingo, 15 de agosto de 2010

Defina o AMOR em três palavras! @andermenger

Cruz, graça e Abba.

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Como escrever para osenhor? Como posso manter contato?

Pode manter contato através de meu e-mail: prmarcus@gmail.com

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É real que Deus nos abençoa, mas se não cuidamos bem daquilo que recebemos, se somos desorganizados, disciplinados nos tornamos um ralo?

Deus é organizado em sua essência. Ele criou todas as coisas com ordem. Isto é um fato. Ele também nos responsabiliza por cuidar das coisas que coloca em nossas mãos (vide a parábola dos talentos).
Quanto a se tornar um ralo vejo também a questão do pecado. Não seria só desorganização, mas algo além, como uma prodigalidade que nos leva à derrota.
Pense nisso e quem sabe busque ajuda em cursos de apoio que existem por aí.
Graça e paz,sempre.

Quando desejar mande perguntas.

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sábado, 14 de agosto de 2010

Dilma e os evangélicos? Por esta eu não esperava.

Por esta eu não esperava: Líderes evangélicos fazem reunião fake e levam Dilma para dizer que como Jesus, ele promete vida abundante para seus eleitores.

Confira no link em anexo. Inclusive a nossa amada Sara Nossa Terra esteve presente no evento. Por esta eu não esperava, não sabia que jesus tinha virado mulher e política.

Confira e deixe sua opinião; Um detalhe: eu voto na Marina Silva, esta sim uma evangélica de verdade.

http://www.brasilialimpa.info/blog/?p=2442

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Quem matou Elisa Samudio

Sei que é notícia velha, mas resolvi escrever sobre o assunto, depois de ouvir tanta coisa na mídia, dos advogados, das pessoas, resolvi fazer uma investigação e tenho a declarar o seguinte:
Eu descobri quem matou Elisa Samudio.



Você quer saber quem foi? Pois bem lá vai: a lista é grande e imprecisa, mas dela constam os homens adultos como alguns que frequentam a academia onde faço meus treinamentos e devoram meninas de 13, 14, 15 anos com os olhos. E ainda tem coragem de comentar com outros.
Constam ainda da lista os pais tarados e doentes que abusam de sua próprias filhas por anos e se tornam pais de suas netas. Dela participam ainda os policiais corruptos que são donos de casas  de prostituição travestidas de "centros de lazer". Participam desta maldita lista de assassinos ainda os consumidores vorazes de todo tipo de pornografia e sexismo.

Os homens que divulgam em novelas e afins um estilo de vida irreal que seduz a mente e o coração de milhares de Elisas neste país e lhes vendem a ilusão da riqueza fácil. Os vendedores de sexo (inclusive os que disfarçam em forma de publicidade), que criam uma atmosfera onde castidade e pureza tornaram-se metáforas de câncer.

Há ainda na lista de assassinos das elisas da vida as mulheres que dizem: bem feito, quem mandou ser vagabunda. Os homens que riem deste comentário e na próxima esquina procuram "uma vagabunda" semelhante.

Há ainda os omissos e silenciosos, homens e mulheres, que não se importam com a dor alheia e com o abondono da juventude. Que simplesmente vivem suas vidas dispostos a nunca se envolverem em nada. Políticos corruptos que lesam dinheiro público; governantes maquiavélicos, sempre pensando na próxima forma de ganhar poder; magistrados apaixonados por si mesmos e que não se importam com a dor gerada em suas decisões.

Por último há ainda a igreja brasileira: omissa e não participativa. Uma igreja, na sua grande maioria, que prega uma mensagem do aqui e agora, você pode se dar bem. Esta igreja silencia sobre as elisas e as deixa sozinhas (confesso minha culpa aqui). Elisa morreu pelas mãos de algum psicopata. Mas a sociedade civil fez a sua parte.

Glória a Deus por aqueles que se importam com meninas e meninos abusados em sua infância e inocência. Que ganhem força e espaço para ajudar a salvar algumas elisas por aí.

Graça e paz, sempre.

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LIVROS MARAVILHOSOS (meus preferidos)

  • A Maldição do Cristo Genérico - E. Peterson
  • A Serpente do Paraíso - Lutzer
  • Alma Sobrevivente - P. Yancey
  • Anseio Furioso de Deus - Brennan Manning
  • Chega de Regras - L. Crabb
  • Confiança Cega - B. Manning
  • Evangelho Maltrapilho - B. Maning
  • Igreja Orgânica - N. Cole
  • Maravilhosa Graça - P. Yancey
  • O Anseio Furioso de Deus - B. Manning
  • O Caçador de Pipas
  • O Impostor que Habita em mim - B. Maning
  • Reformissão - M. Driscoll
  • Reimaginando a Igreja - F. Viola
  • Sonhos Despedaçados - L. Crabb
  • Ânimo (Corra com os cavalos) - Eugene Peterson