Frases para pensar


No dia em que eu temer, hei de confiar em ti. Salmos 56:3

segunda-feira, 31 de maio de 2010

vc é pre-tribulacionista, milenista, pós tribulacionista ou não tá nem ai para os "istas"?

Creio que haverá um milênio. Creio que a igreja passa por um tempo na tribulação (vai embora na metade). Mas na verdade estou um pouco descansando desses "istas' todos. Quero poder viver o Evangelho, aqui e agora.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

O Panteísmo de Paulo Coelho






O Panteísmo é uma crença que identifica o universo com Deus. Em grego temos pan = tudo, Teos = Deus. Nesta semana na Revista do Globo havia uma matéria de Paulo Coelho sobre Hakone (Japão) e Copacabana. Uma daquelas tentativas do escritor de vender sua espiritualidade de prateleira de supermercado.

Em dado momento o texto sobre Hakone nos conta da cerimônia do chá realizada num pequeno quarto numa montanha maravilhosa. Lá uma mulher vestida a caráter serve o chá com todo os requisitos cerimoniais da tradição japonesa.

Paulo Coelho então tenta nos vender sua versão pop do Panteísmo: a montanha, o chá, a mulher de quimono, os participantes, suas imperfeições cotidianas, tudo isto é trazido para um copo só. E neste copo Coelho afirma que tudo se torna um com o Universo - nos transportando para Deus.

O que este tipo de mensagem tem feito à mente das pessoas? Destaco aqui algumas coisas: uma desvalorização da pessoa única de Deus, que é pessoa, concreta e nunca abstrata; a desvalorização da pessoa de Cristo como caminho que nos conduz ao Criador. Podemos ser conduzidos por uma xícara de chá, uma montanha ou um quimono japonês.

Finalmentea desvalorização da pessoa e obra do Espírito Santo de Deus, o Deus que habita nos homens e os convence de caminhos e rotas que precisam ser trilhadas para honrar a santidade do Altíssimo.

O panteísmo muitas vezes convive com a imagem de um Deus que é tudo somando-se a existência de diversos deuses menores que somados formam um deus único ou consciência única. Uma idéia que fascina pois não obriga o homem a render-se diante de alguém maior que si.

Nosso olhar a cultura não deve ser somente de rejeição e crítica, mas de reflexão e busca de possíveis caminhos para redenção.

Graça e paz, sempre.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Curandeiros sul-africanos sacrificam boi em estádio. E católicos vão na onda.





Peguei este assunto pelo meu Twitter com um RT vindo desde lideranças eclesiásticas. Fiquei pensando quando li o Twitter se havia um tom crítico, de denúncia ou de horror diante do fato. Veja o link da matéria aqui: http://migre.me/Jcq3

Como o link puxado apenas repetia a notícia do Globo Esporte, eu resolvi escrever algumas linhas sobre este assunto. Creio que as pessoas ficam chocadas em sua educação cristã diante de tais bizarrices. Ou em sua hipócrita  crítica disfarçada de polidez. O certo é que "repreendemos" este festival religioso.

Mas por quê? Porque no fundo, nossa cultura ocidental se acha superior a outras culturas. Quando esta cultura se reveste de um tom cristão, nos sentimos mais superiores ainda. E então demonizamos aqueles que são diferentes de nós. Antes de continuar deixo claro que sei das forças malignas por trás de manifestações como as de Joanesburgo. Mas tenho uma questão maior. Seguinte:

  • Por que ao invés de demonizar a cultura africana, feito histórico dos ocidentais, não pensamos em redimir esta cultura para Deus, respeitando nossas diferenças?
  • Por que nos choca tanto a ignorância destes  "sangomas" (bruxos), mas não nos choca a ignorância de milhares de cristãos ocidentais que são enganados diariamente?
  • Se achamos tanto horror nisto quantos missionários estamos enviando para pregar a luz do Evangelho nesta situação de trevas?
Deixo o espaço aberto para que sejam levantadas outras questões. Oro para que em Joanesburgo homens e mulheres de Deus amem os africanos dentro de sua cultura e simplesmente sejam capazes de redimir esta cultura através da redenção de pessoas.

Aqui uma notícia oposta: Bispo católico também abençoa estádio.

http://news.noticiascristas.com/2010/06/na-africa-do-sul-bispo-catolico-abencoa.html?utm_source=feedburner&utm_medium=twitter&utm_campaign=Feed%3A+NoticiasCristas+%28NOT%C3%8DCIAS+CRIST%C3%83S%29&utm_content=Twitter

Graça e paz, sempre.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

LOST e a jornada rumo à redenção







Finalmente, após seis anos, a série LOST chega ao fim. Por que um post sobre este assunto? Bem, se meu blog é um blog de comentários sobre a vida e o Reino, não tem como não falar do assunto.

LOST é um fenômeno cultural (pop) sem precedentes no universo das siticom americanas, uma série com uma influência e um alcance de sem precedentes. Lá estão ação, aventura, suspense, romance, filosofia, ciência, religião e fé. Mas a marca mais interessante na minha opinião é a história pessoal de cada personagem, uma jornada rumo à redenção.

Todos eles precisam de algum modo redimir seu passado. Todos eles tiveram dualidades poderosas em suas vidas. Branco e preto, verso e inverso. Exceto Ben Linus, que parece encarnar a maldade em sua forma mais pura. Nem mesmo a morte cruel da filha o conduziu à uma mudança genuína.

Lendo um livro de Brennan Manning achei a seguinte citação, atribuída ao místico do Séc. XVI: "Revela tua presença, e seja a visão da tua beleza a minha morte". Brennan nos ensina que o místico desejava ver a Fonte de toda a beleza, mesmo sabendo que isto iria matá-lo (Confiança Cega, p.65). 

As personagens de LOST parecem carregar esta sina, mesmo que por motivos errados: no final de tudo havia uma fonte de luz protegida por um guardião (referência ao Éden e à árvore da vida?). E a fonte era o coração da Ilha - a beleza exuberante que ao ser alcançada transforma a pessoa (para o bem ou para o mal). Mais referencial filosófico e religioso impossível.


O que falta a LOST como reflexão é o redentor pessoal. A maior parte dos protetores da ilha chegou a esta posição ou por acaso ou de forma forçada. O salvadorinexiste em LOST. É cada um por si e em sua busca pessoal. Fora isto, LOST cumpre o papel de trazer à tona algumas questões sobre o caráter das pessoas em situações de crise.


Prometo mais um artigo sobre LOST, analisando algumas questões sem resposta e suas implicações no campo da fé.


Graça e paz. Sempre.


"O progresso da pessoa é maior quando ela caminha às escuras e sem saber."(Frase de João da Cruz).

vc considera o pulpito um lugar sagrado? ele se tornou um lugar de afirmação egoica para alguns e fetiche para outros?

O púlpito não é um lagrado, mas a palavra deve ser pregada com temor e tremos. Muitos líderes transformam sua subida ao púlpito em um momento sacro, e o que pregam está longe de ser santo, sendo apenas a reafirmação de suas doenças e neuroses sim (mas isto não é maioria)..paz

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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Campanha para enviar remédios ao Haiti

Siga o link pelo titulo da postagem e abrace esta idéia.






http://igrejasofredora.wordpress.com/

Vai aqui a carta do pastor responsável pelo movimento:

Entre 15 e 22 de Junho, a missão M.A.I.S. terá uma equipe médica na região de Bainet, Sudoeste do Haiti. A região, pobre e remota, foi bastante afetada pelo terremoto. Na clínica médica, nos utilizaremos de medicamentos que buscamos conseguir através de doações. Ajude-nos nessa luta!

Para falar diretamente conosco, utilize o telefone (31) 9399-2020 (Jônatas Portugal) ou o e-mail maisnomundo@gmail.com.

LISTA DOS MEDICAMENTOS NECESSÁRIOS VOCÊ CONFERE NO LINK DA MATÉRIA.


Não ter medo – Confiança em horas difíceis



Você já reparou como é difícil confiar quando estamos passando por momentos dolorosos? Estou refletindo sobre isto através da maravilhosa leitura de Confiança Cega, Brennan Manning, Ed. Mundo Cristão. O livro é maravilhoso, mas não quero resenhar ele aqui. Quero é falar de confiar.

Os filhos de Coré escrevem assim no Salmo 46: Deus é o nosso refúgio e a nossa força []... Não teremos medo. Uma expressão de confiança absoluta em Deus. Eles prosseguem afirmando que mesmo que as forças da natureza se subvertam permanecerão confiando em Deus.

Mesmo que você ou eu percamos um ente querido, ainda confiaremos em Deus? Caso o desemprego, ou a falência, ou uma enfermidade grave nos alcancem, ainda confiaremos em Deus? Os legalistas diriam que só a conjectura já demonstra desconfiança, como se a letra fria da lei roubasse de nós a emoção.

Os liberais e os cínicos diriam que estou me fazendo de vítima, que preciso me curar e me posicionar diante da vida. Ou alguma outra pérola ilusória. E os que não se importam bem estes diriam que não se importam mesmo.

Na verdade quem faz da vida uma jornada sabe que em determinados momentos as nuvens crescem e é preciso força extra para manter os olhos “voltados para o alto”. Especialmente quando nos sentimos descartados e abandonados confiar em Deus é algo que parece se tornar perigoso.

Num mundo cheio de crueldade entre amigos, os filhos de Coré nos chamam a um desafio perturbador: não ter medo. É o convite que te faço hoje. Vamos juntos caminhar em direção ao Pai, onde toda a nossa confusão pode ser depositada. Certamente ainda feridos, continuaremos a jornada com mais confiança.
 

sábado, 22 de maio de 2010

se só sobrassem vc, Malafaia, Waldomiro e Rene Terra Nova, quem vc escolheria para ser seu lider espiritual?

essa é fácil demais: seguiria a Jesus, autror e consumador de todas as coisas, inclusive minha fé....

Testemunhas de Jeová e a vida em dois mundos




Testemunhas de Jeová e a vida em dois mundos

Achei na internet (Youtube) o trailer de um filme dinamarquês de título: To Verdener – em tradução livre seria algo como Dois Mundos. Resolvi escrever algo a respeito.

Confesso que achei um link com o filme inteiro no YouTube mas não deu pra ver todo, horário de trabalho. Mas assisti bastante e li diversos comentários: alguns apoiando a tese do filme; outros discordando e declarando amor irrestrito ao segmento religioso Testemunhas de Jeová.

Procurei na minha estante e achei um livro: Porque abandonei as TJ’s (Aldo Menezes, Ed. Vida). E peguei um livreto de apologética que ninguém é de ferro. Então vamos lá. O filme defende a tese, baseada numa história real, da rejeição sofrida por uma jovem que resolve namorar um jovem fora dos arraiais dos TJ’s.

Em uma das cenas a heroína do filme conta ao pai que dormiu na casa do rapaz, mas que nada aconteceu. Imediatamente ele diz: você está abandonando Jeová, temos que falar com os anciãos. Creio que é aqui que tudo está enraizado. Um pai não precisa falar com os anciãos sobre os dilemas de sua filha. Ele precisa amá-la.

As pessoas que são do grupo “Testemunhas de Jeová” são submetidas a este tipo de controle continuamente. A vida interna da família é rigidamente controlada pela direção da liderança da seita. Até porque eles afirmam ser a única religião verdadeira de Deus na terra. Desta forma exercem um poder e um controle sem precedentes sobre seus afiliados.

Aldo Menezes nos conta em seu livro que ao cair em profunda crise existencial em dúvidas sobre os TJ’s, reuniu-se com um ancião. Este não conseguiu responder a maior parte de seus questionamentos, especialmente aqueles referidos ao Corpo Governante (líderes máximos residentes nos EUA).

Fecho a questão dizendo o seguinte: o filme nos mostra uma realidade clara – os TJ’s vivem num mundo a parte. Com regras próprias e deturpadas da Bíblia. Afirmam ser cristãos, mas negam uma oração de Cristo: não peço que os tire do mundo, mas que os livres do mal. São abertamente sectários e tristemente controladores. Muitos irão dizer que não é verdade. Mas uma seita que datou o retorno de Cristo várias vezes e que não aceita ser questionada sobre isto não tem muito que dizer em defesa própria.

Resta a eles apenas viver “to verdener”. Vou assistir ao filme todo. Pois as cenas vistas muito me tocaram. Especialmente o “julgamento” pelos anciãos da mocinha, numa sala fechada e o pai tristemente deixando-a sozinha.

Veja a matéria postada no blog parceiro:
Graça e paz, sempre.


sexta-feira, 21 de maio de 2010

Eu também não fecho

Hoje tive a grata satisfação de ler um post sensacional no blog do meu querido mano Pr. Márcio Souza. Tive o prazer de conhcer este cara durante as arrecadações de doações para a tragédia em Niterói. Homem simples, quase tímido, mas de uma força interior que salta aos olhos.

 Lendo o posto quero declarar que assino embaixo. Não dá pra ficar calado. Acesse o link e leia. Você também irá se posicionar.

http://www.marciodesouza.com/2010/05/nao-fecho-com-mal-carater.html

Vale a pena ler. Graça e paz, sempre.
Marcus Vinicius

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Percy Jackson e a Igreja - Quem levou o raio?






Percy Jackson e o ladrão de raios.
Este filme contém alguns aspectos interessantes para analisarmos aquilo que representa a igreja e seu papel de representar Deus no mundo.

O filme contextualiza os deuses do Olimpo grego para nossos dias, trazendo suas histórias para o contexto da vida pós-moderna.

Poseidon, o deus dos mares chega à cidade e se transforma num nova-iorquino típico. Um cara bacana, olhar triste e cansado (ser deus não é fácil) e que claramente está em uma jornada. A jornada para fazer parte da vida de um filho que não conhece.

No topo do Empire State ele se encontra com um Zeus nervosinho e com cara mais cansada ainda, aborrecido porque alguém roubou o seu cetro de raios poderosos. Ele acusa o filho de Poseidon de ser o ladrão e dá um ultimato: ou o filho devolve os raios, ou haverá guerra e o mundo será destruído.

Os deuses continuam caprichosos. Raiva, ausência de compaixão, competição e ciúmes. Os semideuses (filhos ilegítimos de deuses com humanos) seguem o mesmo padrão. São fúteis e vivem independentes de tudo.

Os filhos, os semideuses, nas histórias originais são os filhos rebeldes que querem destruir o Olimpo num ato de profanação. Os semideuses de Percy Jackson só querem ser aceitos por pais distantes. Este filme retrata de forma direta e clara o que estamos experimentando nos dias de hoje.

Vivemos um tempo em que a igreja não é mais vista como uma família de companheiros de jornada. Os líderes estão se tornando olimpianos (algumas vezes distantes outras vezes tediosos). E os liderados se tornando totalmente distantes e independentes.

E por quê? Algumas lideranças andam nervosas como o Zeus do filme porque alguns semideuses estão tentando roubar-lhes o cetro de poder. Seja porque se discorda de algum ensino ou direção; seja pelo questionamento dos rumos da teologia atual; seja porque simplesmente a decepção nos afasta de um contexto de hiper-estrutura.

Estas coisas parecem enfurecer nossos olimpianos deuses: bispos, apóstolos e presidentes de denominações. Por outro lado os semideuses (os crentes, os filhos), parecem também apenas querer fazer pirraça. O filho de Hermes que roubou o raio no filme gastava seu tempo jogando vídeo game.

Resultado? Uma luta pelo motivo errado. Não estamos lutando pela alma dos perdidos. Estamos lutando por nossas almas que se perderam do que Jesus desejou de verdade para a igreja.

Percy Jackson nos deixa uma lição: pais e filhos precisam realinhar seus corações. Ou seja, líderes e liderados; olimpianos e semideuses; quem manda e quem não quer ser só mandado, mas ser ouvido. É necessário reconduzir-se ao caminho e refazer a jornada com o coração correto: olimpianos descendo do pedestal; semideuses entendendo que não é somente para ser aceito que estamos na igreja.

Afinal o cetro de poder pertence a alguém muito maior que nós. Devolvamos a Ele e sejamos a igreja dele, para ele e por ele.

Graça e paz, sempre.


sexta-feira, 14 de maio de 2010

Igreja Mundial do Poder de Deus passa por renovação à força




Fui surpreendido lendo o blog da Nani ( http://nanieateologia.blogspot.com/ ) com a notícia da renovação nos arraiais do Ap. Valdomiro - renovação forçada, claro.

Segundo a notícia o que era o terceiro homem da denominação saiu e abriu uma nova igreja. Pasmem vocês para o nome:  Igreja Mundial Renovada. Queridos, vocês que leem meu blog sabem que eu tento ser sereno e pacífico para escrever. E confesso que fiquei maravilhado com a serenidade da Nani lá. Mas tenho que confessar: isso é muito nojento.
Não aprovo os métodos e modelos da Mundial do Valdomiro, mas daí a abrir uma filial com nome e logotipo quase idêntico é muita cara de ripa. Uma tremenda de uma jogada esperta para atrair incautos religiosos incapazes de pensar por si mesmos e que na sua credulidade acreditam em qualquer bobagem - campanha de lançamento do novo empreendimento: Trigo Consagrado.

Cansaço e torpor na minha alma. Sei que é daqui para pior. O pau vai comer, com certeza. Em breve serão certamente competições abertas pelo mercado "evangélico". E a Cruz? E o morrer para si mesmo? E o fazer discípulos?
Veja os links e a solicitação escancarada de pedido de doação finaceira: doações ( http://bisporobertodamasio.com.br/dl/?p=512 ) ; logotipo idêntico ( http://www.igrejamundialrenovada.com.br/2010/ ).

Pérolas extraídas dos dizeres do Bp. Damasio:
- Por Maldade e medo e porque não dizer querem denegrir a minha
imagem mas não pode apagar a minha fé eu vou arrebentar.
- Registrei que me importava em sair dali com a sua bênção, visto que tudo daria certo na minha vida.
- No dia da inauguração da Igreja Mundial Renovada, faço um desafio se Sou um Homem de Deus e essa Obra é de Deus, antes de começar a reunião haverá milagres... Não para minha glória e sim para a Igreja.

Bem, paro por aqui. Faça sua análise. Comente. Se eu estiver errado, aceito a crítica.
Graça e paz, sempre.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Uma palavra aos "desigrejados"




Na blogosfera esta semana um assunto em pauta: "os desigrejados", termo que eu ainda não conhecia e que apareceu num blog que gosto muito. Fiz dois comentários lá, mas quero me atrever aqui a escrever um pouco mais. Sem a pretensão de saber tudo.

Como comentei em um dos post's fiz uma viagem recente por três livros sobre igreja: Igreja Orgânica, Reimaginando a Igreja e Reformissão. Cada um tratando o assunto vida da igreja e existência da igreja de um ponto de vista diferente. Todos preocupados com o que vive a igreja hoje. Esta viagem me ajudou a equilibrar ânimos e desânimos referentes a igreja. Então vamos lá.
> Em primeiro lugar discordo do termo "desigrejados". Por quê? Termos paralelos aparecem, tais como: movimento dos sem igreja; filhos bastardos da igreja, etc. No mínimo acho pretensiosa tal denominação, pois carece de significado histórico. Ou será que os que assim apupam a seus irmãos esquecem que os cristãos eram "Haeresis" do judaismo? Há que se separar pessoas frustradas com o hiper-dogmatismo institucional de pessoas rebeldes e insubmissas.

> Em segundo lugar definir que todos os que "saem" da igreja (instituição) deixaram a Igreja (assembléia dos salvos) é no mínimo confusão de informação. Especialmente se ao dizer isto, quem diz afirma que tais que saíram o fizeram ou porque estão em pecado e não querem ser confrontados; ou porque desejam construir um mundo paralelo, uma Matrix eclesiológica. Esquecimento histórico 2: quase todas as igrejas livres que existem são acusadas de serem facções de denominações históricas (rebeldes também?). Algumas são facções das novas facções.

> Em terceiro lugar a maior parte dos bons dicionários bíblicos reconhece que o termo igreja não corresponde a nenhum edifício (endereço e horário fixo); ou organização oficial (CNPJ, estatutos, reconhecimento público, etc.). Um deles diz: uma congregação local de cristãos (Dic. da Bíblia - Douglas, Vida Nova). Então o que vale é com quem congrego e não onde e quando congrego.
Minha palavra aos desigrejados: eu entendo vocês. Ainda sou de uma igreja institucional por vários motivos. Mas entendo o peso e tamanho das diversas decepções acumuladas (as carrego comigo). Aos críticos só posso concordar em uma coisa: o movimento das igrejas simples, orgânicas, em casa, no shoping, seja o nome que se der, só perde em valor se aderirem ao pensamento histórico que é nosso (denominacional): se se tornarem sectários também.

Neste casos vocês estarão corretos na crítica. Fora isso não existem desigrejados, existem os que estão sendo deserdados pelos institucionalizados que precisam defender posições - mas isto é assunto para o próximo post.

Graça e paz, sempre (aos irmãos, todos, que amam o Cordeiro e são filhos de Abba, não de placas).

As imagens ilustrativas ajudam a pensar que não temos respostas prontas.

Veja também material interessante sobre o assunto no link deste blog:

http://kasteloforte.blogspot.com/2010/05/porque-nao-vou-mais-igreja.html

domingo, 9 de maio de 2010

Dia das mães




 

Nesse dia das mães me lembro de dona Nadyr, minha mãe. Ela já se foi e só posso relembrar saudades. Outro dia revi uma foto antiga, dela já envelhecida por suas dores e lutas ao lado do meu pai que morria de câncer. E revi nesta foto o sorriso jovial que esta senhora carregava consigo.

Mães possuem esta qualidade: sabem sorrir quando choramos, sabem chorar escondidas para não nos desanimar, sabem ser duronas quando o mundo parece ruir à sua volta, sabem desmoronar quando tudo já se foi. Mães são aço. Mães são pétalas.

Nesse dia das mães em 2010, dia de vento e chuva no Rio de Janeiro, desejo reconhecer a falta que me faz minha mãe, mesmo tendo chegaod ao 48 anos de idade. Me faz falta sentar e tomar café quente com ela, comendo bolo de erva-doce e falando da vida, filmes ou livros.

Se você ainda tem sua mãe, dê-lhe o devido tratamento respeitoso e carinhoso que ela merece. Um beijo, um afago, uma palavra de amor. Espere para beber a cerveja e comer churrasco com seus amigos depois que ela for honrada.
Fica na paz, feliz dia das mães.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Igreja Perseguida - morte de irmãos

Siga o link do Portal Missão Portas Abertas e confira a notícia sobre mais uma morte de cristãos por maus tratos e perseguição. E aproveite para dar glórias a Deus porque aqui é possível falar do evangelho até na televisão (mesmo que não seja muito edificante).

http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=6194

No portal, você pode conferir outras notícias sobre a igreja perseguida.

Graça e paz, sempre.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Half Life e a Igreja


Estou lendo o incrível livro Reformissão de Mark Driscoll. Não ouso dizer que o livro seja definitivo, mas sem dúvida é essencial que seja lido. Na noite passada o li até tarde e terminei por pegar no sono. E me vi num sonho muito esquisito, onde o cenário parecia o Half Life (acho que é porque fiquei pensando na cultura).

Se você não conhece Half Life, segue uma breve descrição: você está na pele de um físico chamado Gordon Freeman (percebe a analogia = homem da liberdade, homem livre?). Ele é levado a um complexo num lugar chamado Black Mesa para um experimento científico - que dá errado. No desenrrolar da história, Freeman é o cara para colocar as coisas em ordem. Não sem antes dar muitos tiros, enfrentar monstros e zumbis deformados pela experiência, viajar para realidades alternativas e no final de tudo finalmente devolver a paz a Black Mesa.

Bem, o que isto tudo tem a ver com Reformissão e a Igreja? E com o meu sonho? Bem, no sonho fui transportado para um lugar onde deveria ajudar algumas cirurgias. Num ambiente horrível, insalubre, com roupas feitas de sacos plásticos, baldes e papéis jogados por todo canto. Me senti muito mal e sabia que não poderia ajudar ninguém ali naquele lugar.

Quando acordei desejei ser o Dr. Gordon Freeman. Dar uns tiros, matar uns zumbis, reativar algumas experiências e colocar a casa em ordem. Mas não sou o cara. Sou apenas um cristÃo cansado de ver a igreja cheia de gente zumbi, deformados por experiências que não produzem maturidade e que realmente estamos esperando por um homem de liberdade, um homem que nos liberte.

As aventuras de Gordon tiveram uma segunda parte, mais ou menos parecida com a primeira, com o acréscimo de um grupo de resistência. Com esta lembrança me animei: Half Life e seu ambiente sujo e inóspito pode até em certos momentos parecer a igreja de hoje, mas ainda existe gente que resiste, que não se entrega e que ajudará o homem de liberdade a fazer sua obra.

Entendo que a Reformissão é necessária agora: cristãos autênticos dispostos a viverem em favor de quem está aprisionado em "clínicas" de morte, vazios como zumbis, sem qualquer esperança. Precisamos entender o mundo à nossa volta e sem corromper a mensagem, levar liberdade ao cativo. Foi para isto que ele nos chamou.

Resistência já. Freemans - homens livres, nos ajudem a colocar a casa em ordem. Reformissão - entender a cultura para dizer não a ela e mudar o mundo.

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LIVROS MARAVILHOSOS (meus preferidos)

  • A Maldição do Cristo Genérico - E. Peterson
  • A Serpente do Paraíso - Lutzer
  • Alma Sobrevivente - P. Yancey
  • Anseio Furioso de Deus - Brennan Manning
  • Chega de Regras - L. Crabb
  • Confiança Cega - B. Manning
  • Evangelho Maltrapilho - B. Maning
  • Igreja Orgânica - N. Cole
  • Maravilhosa Graça - P. Yancey
  • O Anseio Furioso de Deus - B. Manning
  • O Caçador de Pipas
  • O Impostor que Habita em mim - B. Maning
  • Reformissão - M. Driscoll
  • Reimaginando a Igreja - F. Viola
  • Sonhos Despedaçados - L. Crabb
  • Ânimo (Corra com os cavalos) - Eugene Peterson